Um dia após o governador Pedro Taques (PSDB) afirmar que poderia vender os vagões do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) caso o Ministério Público não mude o parecer contrário ao acordo pela retomada das obras, o secretário de Estado das Cidades, Wilson Santos (PSDB), negou qualquer possibilidade do modal ter saído dos planos. Entretanto, assumiu estar angustiado com as negociações.

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“Não. O governador, ainda ontem a noite conversei com ele, prestei todas as informações e ele está determinado. Está todo mundo torcendo. Todo mundo espera que isso encerre logo. Estamos gastando R$ 550 mil por dia, R$ 16,200 milhões por mês a título seguro, manutenção, amortização e serviços do empréstimo. Está todo mundo angustiado”, afirmou Wilson Santos, na manhã desta terça-feira (18), em reunião como prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB).

O secretário, responsável por tocar em frente a maioria das obras incompletas que deveriam ter ficado prontas para a Copa do Mundo de 2014, acredita conseguir chegar a um ponto em comum com o Ministério Público Estadual e com o Ministério Púbico Federal em torno de três semanas. Para ele, a chave estará no encontro dos técnicos de ambos os lados.
  
“O que o Estado quer e precisa é que os nossos técnicos sentem com o técnicos e especialistas que orientaram procuradores e promotores nessas negociações. A hora que isso chegar, tenho certeza que isso vai diminuir muito as arestas a incongruências”, disse Wilson.

As duas instituições, MP e MPF, já deram parecer contrário a duas versões da minuta de acordo entre o Governo do Estado e o Consórcio VLT Cuiabá para a retomada das obras. São apontadas incongruências e discordância de vários termos propostos. De acordo Wilson, o Governo deve acatar várias sugestões para conseguir um aval dos Ministérios Públicos, mas não de todas.