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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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​De presidenciável a “delatado” por Silval, Maggi diz que ex-governador preso mentiu criminosamente

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

​De presidenciável a “delatado” por Silval, Maggi diz que ex-governador preso mentiu criminosamente
O ministro da agricultura Blairo Maggi (PP) negou com veemência as informações apontadas pelo ex-governador Silval Barbosa em delação ainda não homologada pela Justiça. Reportagem divulgada hoje por Folha de S. Paulo revela que para conseguir deixar a cadeia, Barbosa apontou que o ex-aliado político participava de um esquema para compra de apoio político no Estado. Silval Barbosa ficou preso no Centro de Custódia da Capital por um ano e nove meses, até decidir colaborar com a Justiça para obter liberdade.  


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“Nunca houve ação, minha ou por mim autorizada, para obstruir a justiça ou atrapalhar as investigações. Essa afirmação é mentirosa, leviana e criminosa”, afirmou Blairo Maggi oficialmente por meio de nota divulgada à imprensa.  “Jamais utilizei de meios ilícitos na relação entre o Poder Executivo e a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso. Sempre respeitei o papel constitucional das Instituições e pautei a relação harmônica entre os poderes sobre os pilares do respeito à coisa pública e à ética institucional”, completa.
 
Blairo começa a aparecer como suspeito de envolvimento em irregularidades meses após começar a ganhar força como presidenciável para 2018. Em um cenário político esgarçado pelas investigações da Lava Jato e pela crise econômica, Maggi começava a despontar como opção viável, tendo em vista o trabalho de abertura de mercados que vinha realizando no Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Reportagem publicada por Olhar Direto em fevereiro de 2017 revelou que o presidente nacional do PP anunciou a intenção de lançar o mato-grossense a presidente do Brasil (veja aqui).
 
“Entendo ser lamentável os ataques a minha reputação, mas estou com a consciência tranquila e assim que tiver acesso ao teor da possível delação usarei de todos os meios legais necessários para me defender, pois definitivamente acredito na Justiça. O momento exige serenidade e responsabilidade”, rebate Blairo Maggi.
 
O ministro ainda lembra que a delação de Silval sequer foi homologada e que só o vazamento das informações repassadas pelo ex-governador, que ainda nem foram apuradas e confirmadas, não são suficientes para arranhar a imagem construída em anos na carreira privada, dois mandatos consecutivos no Governo do Estado, no Senado da República e agora no Mapa.
 
“Causa estranheza e indignação que possíveis acordos de colaboração, muitos ainda não homologados, coloquem em dúvida a credibilidade e a imagem de figuras públicas que tenham exercido com retidão, cargos na administração pública”, afirma o progressista.
 
Confira abaixo a íntegra da nota de Blairo Maggi:
 
Deixo claro, desde já, que causa estranheza e indignação que possíveis acordos de colaboração, muitos ainda não homologados, coloquem em dúvida a credibilidade e a imagem de figuras públicas que tenham exercido com retidão, cargos na administração pública. Mesmo assim, diante dos questionamentos, vimos a público prestar os seguintes esclarecimentos: 
 
1. Nunca houve ação, minha ou por mim autorizada, para obstruir a justiça ou atrapalhar as investigações. Essa afirmação é mentirosa, leviana e criminosa.
 
2. O rito obedecido no caso dos pagamentos de precatórios à Andrade Gutierrez foi absolutamente legal, com atuação dos órgãos consultivos da estrutura do governo do Estado de Mato Grosso, e de acordo com os procedimentos exigidos.
 
3. O destino dos recursos já no âmbito da iniciativa privada não é da alçada de um governador de Estado, de modo que desconheço, em absoluto, qualquer relação comercial entre a Andrade Gutierrez e a empresa Piran Participações.
 
4. Nunca participei de qualquer reunião com fins espúrios, seja como governador ou em qualquer outra função que já desempenhei nas iniciativas públicas ou privadas.
 
5. Jamais utilizei de meios ilícitos na relação entre o Poder Executivo e a Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso. Sempre respeitei o papel constitucional das Instituições e pautei a relação harmônica entre os poderes sobre os pilares do respeito à coisa pública e à ética institucional;
 
6. Por fim, entendo ser lamentável os ataques a minha reputação, mas estou com a consciência tranquila e assim que tiver acesso ao teor da possível delação usarei de todos os meios legais necessários para me defender, pois definitivamente acredito na Justiça. O momento exige serenidade e responsabilidade. 
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