O corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, afirmou que o a análise feita pela Corregedoria Geral da Polícia Militar, sobre o inquérito policial militar, que investigou a morte do tenente Carlos Henrique Scheifer no último dia 13 de maio, só deve ser finalizado no final da próxima semana.

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O inquérito já foi concluído e foi entregue à Corregedoria da PM no último dia 11. De acordo com o coronel Carlos Eduardo Pinheiro, eles têm um prazo de até dez dias úteis para entregar a análise. Após a análise o corregedor-geral da PM deve decidir se concorda ou não com o que foi apontado no inquérito.

Segundo o coronel Pinheiro, o inquérito apontou vários delitos cometidos por um sargento, um cabo e um soldado envolvidos no caso, e eles ainda permanecem afastados. O corregedor-geral disse que eles podem responder pelos crimes de homicídio, falsidade ideológica, entre outros delitos.

O tenente Scheifer teria sido baleado pela arma de um dos policiais. A revelação de que o tenente foi morto por ‘fogo amigo’ aconteceu na noite do dia 06 de junho, após laudo de exame de balística que foi anexado ao Inquérito Policial Militar instaurado para apurar o caso. Todos os policiais envolvidos pertencem ao Batalhão de Operações Especiais (Bope).

O caso
 
O tenente Scheifer foi alvejado no abdome enquanto participava da operação de buscas pelos criminosos no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá). A vítima havia integrado o batalhão há pouco tempo, depois de deixar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).
 
Antes da morte do policial, os militares da região e do Bope haviam capturado quatro homens suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Essas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições. Os quatro presos são suspeitos de terem trocado tiros com uma guarnição da PM na manhã de sexta-feira (12), no distrito União do Norte, no município de Peixoto de Azevedo.