O deputado estadual Gilmar Fabris (PSD) chegou na tarde de hoje,14, à Superintendência da Polícia Federal, em Cuiabá. Contra ele pesa um mandado de prisão por crime de obstrução da Justiça.
O parlamentar foi alvo da Polícia Federal em duas ocasiões. Na data de ontem, 14, seu gabinete na Assembleia Legislativa durante a deflagração da operação Malebolge e na data de hoje, 15, em seu apartamento no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. A ação foi desencadeada após a delação de Silval Barbosa (PMDB). Vídeos entregues pelo ex-governador apontam que Gilmar teria se beneficiado com um esquema de recebimento de 'mensalinho' para possibilitar a governabilidade de Barbosa.
Sem falar com a imprensa, ele foi levado para prestar esclarecimentos ao delegado federal Wilson Rodrigues. Na sequência, ele será levado para o Instituto Médico Legal (IML) onde fará exame de Corpo Delito e, na sequência, será levado para o Centro de Custódia da Capital (CCC).
O novo mandado contra o parlamentar teria sido expedido com base em imagens que o mostram saindo de casa, na manhã de ontem, antes da busca e apreensão da PF, com uma pasta. Para as autoridades, Fabris pode ter tentado obstruir a Justiça, ocultado informações e levando documentos antes que a Polícia Federal fizesse a procura.
Fabris afirmou em entrevista ao Olhar Direto que saiu de fato com uma pasta, mas alega que ela é usada diariamente, na qual guarda documentos como, por exemplo, seus projetos como deputado e que em momento nenhum tentou atrapalhar as investigações. O parlamentar sustenta que tem o hábito de sair de casa nesse horário.
Os agentes da Polícia Federal também apreenderam farta quantidade de material (documentos) que foram encaminhados para à Superintendência.
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