O presidente estadual do PSDB, deputado federal Nilson Leitão (PSDB), rebateu as declarações que vêm sendo dadas pelo conselheiro afastado do Tribunal de Contas (TCE), Antônio Joaquim, e disse que o pré-candidato ao Governo está tentando descontruir a imagem do governador Pedro Taques (PSDB) por falta de propostas. Desde que anunciou sua candidatura, Antônio Joaquim tem dirigido críticas severas à Pedro Taques, chegando a gestão do tucano como “fracasso ético e administrativo”.

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“Geralmente se fala com propostas, quando não se tem proposta critica o seu opositor. É importante que ele venha mostrar qual a sua proposta, não apenas a desconstrução de alguém, precisa construir alguma coisa. Mais importante do que derrubar arvore alheia é plantar as suas próprias arvores”, contrapôs o deputado.

Desde o ano passado, Antônio Joaquim manifestava sua tendência de deixar o TCE e retornar à militância política partidária. Aos 61 anos, afirmou várias vezes que tem muito para contribuir com a administração pública de Mato Grosso, principalmente com modelos contemporâneos de gestão.

Por enquanto, Antônio Joaquim é o único pré-candidato ao governo de Mato Grosso, em 2018. Até o mês passado, ele era conselheiro e presidente afastado do TCE, por determinação do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF). Pedro Taques ainda não admitiu que vai tentar a reeleição, embora os seus passos demonstrem isso.

Para Nilson Leitão, Antônio Joaquim está antecipando o pleito. “Ele antecipou 2018, o que eu acho desnecessário. O Estado passa por um momento difícil, ele como ex-presidente do Tribunal de Contas tem consciência disso. E agora que ele é ex-presidente e está fora do Tribunal de Contas, é legitimo ele poder galgar qualquer cargo”, avaliou.  

O aliado de Taques defendeu, ainda, que Antônio Joaquim teria sido omisso quanto aos problemas das gestões anteriores, época em que ele comandava o TCE. E que, embora parte de suas críticas sejam verdadeiras, elas só estariam sendo lançadas neste momento por conta do embate eleitoral.

“Tem fundamento em muita coisa, mas é importante entender que ele já era do Tribunal de Contas há alguns anos e o problema da saúde não começou no Governo Pedro Taques. E não houve críticas ao Governo passado, nem institucionalmente como presidente do TCE”, pontuou.