Entre as preocupações do governo de Mato Grosso para montar a comitiva da viagem à China e Alemanha, uma permeou todos os preparativos e segue sendo executada à risca: a economia. E é por isso que cada parceiro do governo paga as próprias despesas, como passagens, estadia, alimentação e traslado interno, entre outras.
 
Na comitiva liderada pelo governador José Pedro Taques (PSDB), são 40 empresários, 10 prefeitos de municípios mato-grossenses, dois deputados estaduais e oito servidores do Poder Executivo, sendo dois convidados do governo da China – e custeados pelos anfitriões.

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“São 40 empresários e cada empresa custeia o seu enviado, com tudo. É assim com os 10 prefeitos e os dois deputados estaduais. O governo do Estado leva oito servidores, mas dois viajam a convite do governo chinês”, explicou Pedro Taques, para a reportagem do Olhar Direto, em entrevista antes da partida.
 
O chefe do Poder Executivo observou que a animação da classe empresarial se devia ao amplo leque de prospecções de negócios com a China. “Existem perspectivas diversificadas e, sim, estamos em condições de atrair projetos que levariam décadas para serem implementados, sem capital externo”, justificou ele.
 
A viagem à China tem como objetivo principal promover o Estado e buscar parcerias nos setores de infraestrutura e logística, educação, inovação tecnológica, agroindústria, indústria têxtil, mineração, turismo e energia renovável (energia solar).
 
“Buscamos garantir a diversificação da pauta comercial com a China, com investimentos em novos setores, dando impulso assim à industrialização em Mato Grosso. Identificamos na China a possibilidade de grandes parcerias, já que possuímos interesses em comum”, definiu o governador.
 
Já a viagem à Alemanha é uma conseqüência da participação de Mato Grosso na COP 21, em Paris, em dezembro de 2015. Naquela oportunidade, Taques lançou a estratégia PCI (Produzir, Conservar, Incluir), que é um conjunto de ações de desenvolvimento sustentável aliando o progresso à redução de índices de desmatamento, que contribuem com a redução do aquecimento global.
 
Dessa forma, na Alemanha, Taques vai mostrar o que já está sendo feito no Estado com relação às metas traçadas em Paris e trazer o resultado disso, como a assinatura de um acordo com o banco de desenvolvimento alemão KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau), que vai repassar 17 milhões de euros para Mato Grosso.