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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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CPI

Presidente da Câmara diz que interesse de vereadores da base em CPI veio com denúncia de obstrução

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Presidente da Câmara diz que interesse de vereadores da base em CPI veio com denúncia de obstrução
O presidente da Câmara de Cuiabá, Justino Malheiros (PV) explicou que a maioria dos vereadores que aceitou assinar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar uma possível quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB). A CPI irá apurar a acusação de tentativa de obstrução à justiça, levado a plenário no fim de outubro.  


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De acordo com Malheiros, os vereadores entenderam que proposta inicial de apurar apenas o vídeo em que o ex-prefeito, na época deputado estadual aparece recebendo uma grande quantidade de dinheiro do ex-chefe de gabinete do ex-governador Silval Barbosa no Palácio Paiaguás, não compete a Câmara investigar.

“Essa CPI é diferente do objeto da primeira denúncia, que conseguiu apenas as sete assinaturas. A princípio era pedido investigação só sobre o vídeo, que não compete a Câmara e os vereadores assim entenderam”,  afirmou.

O parlamentar ainda disse que o interesse de Toninho de Souza (PSD) e dos outros onze vereadores que assinaram a favor da CPI depois do dia sete de novembro veio com a segunda denúncia de que o prefeito Emanuel Pinheiro podia estar tentando obstruir a justiça com um áudio de uma conversa entre o ex-chefe de gabinete de Silval Barbosa e o ex-secretário de Indústria e Comércio do Estado, Alan Zanatta, encontrado pela PF na residência de Pinheiro durante busca e apreensão em setembro.

“A CPI mudou, pois a primeira pede apuração só para o vídeo e hoje é o vídeo e o áudio. A comissão deverá chegar nesse consenso”, disse em resposta a oposição que chegou a afirmar que as assinaturas feitas por vereadores da base do prefeito era uma manobra política.

O áudio da conversa entre Zanatta e Silvio César foi gravada pelo ex-secretário, que visitou o ex-chefe de gabinete de Silval em sua residência, onde cumpre prisão domiciliar desde o mês de julho deste ano.

A íntegra do áudio que foi divulgada pela edição online do jornal Folha de São Paulo no dia 21 de setembro tem conversas de como Silvio filmou os parlamentares recebendo as propinas, pagas pelo ex-governador.

A Polícia Federal, em seu relatório de análise diz que a transcrição do áudio, também apreendida na casa do prefeito tem trechos que “não correspondem as palavras de Silvio e implicam razoável mudança de significado”.

O prefeito até o momento não explicou nada sobre o vídeo e nem sobre o áudio da conversa apreendida em sua casa. Para a imprensa ele se limitou apenas a dizer que no momento oportuno, dentro dos autos irá se defender. 
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