As investigações sobre a morte da jovem grávida Viviane da Silva Ângelo, de 18 anos, que foi encontrada na manhã deste domingo (18) próximo à Ponte de Ferro, no Rio Coxipó, na chácara Recanto Tranquilo, já foram iniciadas. A delegada Alana Cardoso, que conduz as investigações, afirmou que algumas pessoas já foram ouvidas e ainda considera várias possibilidades. A polícia ainda tenta identificar quem foram as últimas pessoas que tiveram contato com a vítima.

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Viviane havia desaparecido na última sexta-feira (16), e a família estava a sua procura. Ela havia saído do bairro Jardim Vitória, da casa de sua avó, em um mototaxi. A jovem, grávida de sete meses, foi encontrada morta próximo à Ponte de Ferro, trajando uma roupa vermelha.

O mototaxista que transportou Viviane na sexta-feira, em entrevista à TV Centro América, disse que levou a jovem do Jardim Vitória até a estrada da Ponte de Ferro. Ele ainda disse que quando chegaram, um homem os abordou e começou a ofendê-la, com a intenção de agredi-la fisicamente. Ela precisou explicar que o rapaz que a levou ao local era apenas o mototaxista. Depois disso, o mototaxista saiu do local.

De acordo com a delegada Alana Cardoso, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que conduz as investigações, alguma pessoas já começaram a ser ouvidas.

“Ontem mesmo nós ouvimos as pessoas que estiveram com ela por último na sexta-feira (16). Nós estamos trabalhando com várias hipóteses, ainda é prematuro fazer qualquer afirmação, mas nós já estamos em diligências desde ontem. Nós já entrevistamos a família, nós só não formalizamos o depoimento para respeitar o momento de luto”.

O pai do filho de Viviane ainda não foi encontrado, já que estaria em outra cidade desde antes do desaparecimento da vítima. A delegada afirmou ainda pretende ouvi-lo.

“Ela não tinha relacionamento fixo. O pai do filho dele não está na cidade desde o dia do desaparecimento, segundo informações da família, então também é uma pessoa para ser ouvida, mas ainda não houve tempo hábil para localizá-lo”.

A perícia ainda está fazendo a necropsia do corpo da jovem e a Polícia Civil ainda está fazendo a reconstituição dos passos de Viviane na sexta-feira (16), para identificar as pessoas que tiveram contato com ela no dia.