Na reta final das filiações, os dirigentes do Democratas prometem fazer uma “grande festa” para receber o ex-prefeito Mauro Mendes e os deputados federais Fábio Garcia e Adilton Sachetti, e estaduais Eduardo Botelho e Professor Adriano Silva, até o próximo dia 20. Antes, no próximo dia 8 de março, eles serão ‘apresentados’ para os caciques da legenda durante a convenção para escolha do novo Diretório Nacional, em Brasília, além de consolidar a mudança do nome: passará a se chamar Centro Democrático.
 
A explicação partiu do ex-senador Jayme Campos (DEM), após se reunir com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho; e com o presidente da Executiva Regional, deputado Dilmar Dal Bosco (DEM), no gabinete da presidência do Edifício Dante Martins de Oliveira. Ele alertou que não existe compromisso prévio para o DEM se manter na base aliada do governador José Pedro Taques (PSDB), nas eleições deste ano.

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“DEM está na base aliada de Pedro Taques, num compromisso firmado em 2014, que vai até dezembro de 2018. Mas para [as eleições de] 2018 não temos nada definido. Chegaram novos líderes e existem fatos novos”, observou o ex-senador, atual secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande, ao lado do deputado Gilmar Fabris (PSD), vice-presidente da Assembleia Legislativa.

O ex-senador do DEM ponderou que não há pressa. “Nenhuma decisão será tomada de forma irresponsável, porque o DEM possui um compromisso com Mato Grosso. E compromisso com o seu povo. Baseado nessa premissa é que vamos nortear as eleições de 2018”, provocou Campos, numa alfinetada ao PSDB e PSD, que já decidiram os seus pré-candidatos ao Senado da República – deputado federal Nilson Leitão e vice-governador Carlos Fávaro.
 
Jayme comparou os preparativos do DEM, na atualidade, a uma partida de futebol. No momento, o partido está em efetuando as contratações dos jogadores, ou seja, as filiações.  “Os prazos de filiação se encerram em abril e teremos um cenário mais claro. Vamos aguardar filiações e desincompatibilizações. É certo que o DEM vai receber de 20 a 30 novos líderes até abril. Muitos vão disputar para [deputado] federal e estadual; e outros desejam cargos na majoritária”, complementou Jayme.
 
A festa de filiação dos novos filiados ao Centro Democrático – ou Democratas – vai acontecer entre o dia 18 e 20. O adiamento acontece por causa do pedido do  deputado federal Adilton Sachetti, que tem convite do PP, onde crê ter chances de disputar o Senado, após a saída de cena do ministro da Agricultura e Pecuária, senador Blairo Maggi (PP). “Adilton Sachetti tem convite do PP e pediu um prazo [para responder ao convite do DEM]. Vamos respeitar isso”, ponderou ele.
 
“Talvez surjam novos nomes. Temos tido boas conversações. Mas, sobre [nomes para] candidaturas, ainda  temos que aguardar”, complementou Campos.