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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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PALANQUE ROBUSTO

Alckmin e Taques aproveitam encontro informal em Brasília para projetar palanque de MT e agregar aliados

Foto: Rogério Florentino Pereira / Olhar Direto

Governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo

Governador Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo

A articulação de um palanque robusto, a concessão de espaços aos aliados e alternativas para enfrentamento da crise econômico-financeira permearam o diálogo dos governadores Geraldo Alckmin (PSDB), de São Paulo, e José Pedro Taques (PSDB), de Mato Grosso, durante encontro informal, em Brasília, na última semana. Presidenciável tucano, Alckmin tem plena consciência das dificuldades enfrentadas em 2014, por então candidato Aécio Neves e, mesmo antes, em 2006, quanto ele próprio enfrentou e perdeu para o ex-presidente Lula (PT). 

 
Geraldo Alckmin aproveitou para exortar Pedro Taques a buscar a reeleição. Se o governador de Mato Grosso tinha dúvidas quanto à entrada ou não no processo, já que havia prometido tratar o tema somente após a Semana Santa, elas se dissiparam no contato com presidenciável tucano, em articulações para as eleições de outubro deste ano.
 
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Alckmin se encontrou com Taques, que deve se mostrava indeciso em se candidatar à reeleição. Tudo indica que as dúvidas de Taques foram dissipadas e Mato Grosso tende a  oferecer um forte palanque robusto para o PSDB, na disputa pela Presidência da República,  durante a campanha de 2018.
 
No ano passado, Taques ensaiou bater asas do ninho tucano e teria sido contido pela interferência direta de Alckmin e do governador Marconi Perillo, de Goiás, atual vice-presidente da Executiva Nacional do PSDB.
 
A reportagem do Olhar Direto apurou que Taques havia se queixado a Alckmin  das dificuldades financeiras de Mato Grosso. E ouviu como resposta que, se estiver na Presidência da República, os estados receberão um tratamento diferenciado – cada qual com as suas urgências.
 



Palanques plurais
 
Geraldo Alckmin pode ser apoiado também por outros candidatos ao governo de Mato Grosso, por exemplo, em caso de candidatura do ex-senador Jayme Campos (DEM) ou do senador Wellington Fagundes (PR).
 
No Distrito Federal, por exemplo, Alckmin deve ser apoiado pelo deputado federal Izalci Lucas (PSDB-DF), que briga para ser candidato do PSDB, e também pelo atual governador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), que vai buscar a reeleição.
 
Sobre isso, o líder do PSDB na Câmara, deputado mato-grossense Nilson Leitão (PSDB), explicou que, caso Izalci Lucas consiga se viabilizar como candidato ao governo, Alckmin não teria nenhum problema em frequentar dois palanques no DF.
 
Nilson Leitão observou ainda que relatou para o governador a situação dos palanques tucanos no Acre, onde o PSDB deve apoiar o senador Gladson Cameli (PP-AC), que vai se candidatar ao governo do Estado; e em Rondônia, estado onde o PSDB vai lançar a candidatura estadual da deputada Mariana Carvalho (PSDB-RO).
 
Majoritária
 
É fato que, com a saída do ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), da disputa eleitoral em 2018, o PSDB afirmou que a disputa por cargos majoritários na base de sustentação de Pedro Taques se intensificaram nos bastidores. O presidente estadual do PSDB, Paulo Borges, garantiu que a prioridade é manter os principais partidos no bloco de situação, inclusive DEM, PSD, PV e até o PP.
 
Paulo Borges ponderou que os principais líderes, incluindo o vice-governador Carlos Fávaro, que deseja disputar o Senado, têm legitimidade para trabalhar uma candidatura majoritária. “Nós temos até o dia 7 de abril, que é o prazo final para a desincompatibilização dos possíveis candidatos para concorrerem a cargos públicos. E certamente até lá vamos conversar bastante. O Carlos Fávaro é um grande líder, presidente estadual do PSD. É um companheiro de primeira hora, sempre junto do PSDB e tem o direito de debater”, pontuou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Os tucanos não acreditam que a decisão de Fávaro brigar pelo Senado não enfraquece o projeto de Nilson Leitão, que deseja disputar o mesmo cargo. Leitão costurava apoio do segmento do agronegócio, onde Fávaro milita e tende a conseguir maior apoio, sem a sombra de Maggi.
 
“O deputado Nilson Leitão já estava arquitetando seu projeto ao Senado desde o ano passado sem saber da decisão de Blairo Maggi, que reconhecidamente era favorito à reeleição. Ou seja, o Leitão estava concorrendo a apenas uma vaga e com a saída do Blairo agora nós temos duas vagas para o Senado.  E  nada nos impede de fazermos uma dobradinha com Carlos Fávaro”, avaliou Borges Júnior.
 
A expectativa do PSDB é saber se convence o DEM a permanecer no arco de alianças de Taques. “Estamos caminhando junto com o DEM também. O governador vai trabalhar com os partidos da base aliada e tenho certeza que o PSDB sairá muito bem nas eleições de 2018”, complementou o dirigente tucano.
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