O professor E.C.G, de 38 anos, preso por suspeita de assediar sexualmente um aluno de 16 anos, em Campos de Júlio (520 km de Cuiabá), irá responder Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado pela Secretaria de Estado de Educação, Esporte e Lazer (Seduc). Se comprovadas às denúncias, ele poderá ser penalizado com a demissão e proibição de exercer cargo público por até cinco anos. 

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O professor foi solto após pagar fiança de R$ 12 mil, segundo o advogado Rafael Souza. Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Seduc disse que está acompanhando o caso e adotou todas as medidas administrativas para investigar o caso. Além disso, caso sejam comprovadas as denúncias, o professor responderá conforme estabelece a Lei, podendo ser penalizado com a demissão e proibição de exercer qualquer cargo público por um período de cinco anos.
 
O professor da rede estadual também é presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) em Campos de Júlio. Ele foi denunciado pela mãe do aluno, que encontrou mensagens em que o educador convidava o garoto a manter relações sexuais.
 
Em um dos prints, obtidos pela reportagem, o professor pergunta ao aluno: “você curte?”, o aluno responde: “não entendi professor”. Em seguida o suspeito responde: “algo entre dois caras”, o aluno rebate: “não curto isso”.
 
Foi a mãe do menor quem encontrou fotos e vídeos pornográficos no celular do filho, além de mensagens trocadas por meio do aplicativo WhatsApp, nas quais o professor convidava o aluno para manter relações sexuais. No dia da prisão, diversos materiais de mídia como notebook, HD externo, pen drives e celulares foram apreendidos na casa do suspeito. 

Outro lado

Através de nota, o advogado Rafael Silva disse o professor pagou fiança e nega com veemência a acusação. Além disso, disse que irá provar inocência no transcorrer do processo.

Veja na íntegra:

A defesa do acusado nega com veemência a acusação lhe imposta, pois repudia toda e qualquer manifestação libidinosa em face de um menor de idade. Também, é de importância, o ensejo do caráter ilibado do acusado no município em que reside há mais de dez anos, sendo que em todo esse período jamais pesou contra si qualquer situação que pudesse denotar ato criminoso. Por fim, o acusado, aproveita o momento para dizer a toda sociedade que irá comprovar sua inocência no transcorrer do processo, solicitando aos munícipes que não premeditem julgamentos sem antes observar todos os lados da questão. RAFAEL E. SILVA – Advogado