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Sábado, 25 de maio de 2024

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Exame confirma que professora morreu de H1N1 após ir cinco vezes na UPA

Foto: Reprodução

Exame confirma que professora morreu de H1N1 após ir cinco vezes na UPA
Exames confirmaram que a professora Camila Ramos de Souza, de 29 anos, da rede municipal de Sorriso (420 quilômetros de Cuiabá), morreu no último dia 15, por conta da influenza tipo H1N1. A família reclama do atendimento recebido, onde ela teria ido pelo menos cinco vezes em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e recebeu o diagnóstico de virose.


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O secretário de Saúde e Saneamento de Sorriso, Devanil Barbosa, explicou que medidas já foram tomadas pela Administração Municipal. “Tínhamos essa suspeita e desde o começo adotamos uma linha de prevenção. Visando fechar nossa rede de atendimento para a proliferação do vírus, já fizemos um processo de protocolo de treinamento, com um médico infectologista, que sanou todas as dúvidas dos nossos profissionais da rede pública de saúde. Então, desde o começo, transformamos a suspeita em medidas protetivas para a nossa população”.
 
A certidão de óbito da professora aponta morte por pneumonia bacteriana. Porém, o hospital em que ela ficou internada suspeitava de H1N1 e enviou os exames da jovem para fora do estado.

Dois parentes dela estão internados de forma preventiva no hospital com os mesmos sintomas. O quadro de saúde deles é estável e estão fora da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Camila lecionava em escolas estaduais e municipais de Sorriso, para alunos do ensino fundamental.
 
A professora deu entrada no Hospital Regional na manhã de sábado (14), transferida de um hospital particular. De acordo com a diretora do hospital, Luciele Benin, a paciente já chegou à unidade com quadro grave de insuficiência respiratória, entubada e dependente de ventilação mecânica.
 
“A suspeita de H1N1 surgiu a partir do momento em que ela chegou no hospital com a insuficiência respiratória e o quadro dela foi se agravando rapidamente. Ela ficou no box de emergência do pronto socorro, que tem todo o aparato da UTI [Unidade de Tratamento Intensivo]”, disse ao G1 a diretora do hospital, Luciele Benin. Antes da internação, a mulher já tinha procurado a UPA da cidade cinco vezes e em todas elas recebeu o diagnóstico de virose.

O corpo da professora foi enterrado no dia 16. Por conta do fato, o caixão precisou ser lacrado. “O caixão foi lacrado por excesso de zelo, porque na paciente tinha um pouco de secreção e os familiares abraçavam, beijavam, passavam a mão. Então, foi solicitado que o caixão fosse lacrado pela possibilidade de transmissão, para evitar novas contaminações, se a suspeita [de H1N1] for confirmada”, segundo Luciele.
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