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Sexta-feira, 10 de maio de 2024

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Nova gestão

Presidente quer resgatar missão institucional do Crea e reestruturar serviços

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

Presidente quer resgatar missão institucional do Crea e reestruturar serviços
O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea/MT), engenheiro agrônomo João Pedro Valente, assumiu a sua gestão com o propósito de resgatar a missão institucional do órgão, que é de defender a sociedade. Além disto, afirmou que é preciso reestruturar serviços e avançar na qualificação  da equipe profissional. Para tanto, foi contratada uma auditoria externa, para identificar os problemas e saná-los o mais breve possível.


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“Uma nova gestão tem todo o processo de readequação, que é onde nos encontramos. Claro que recebemos demandas durante a campanha e elas acabaram norteando suas primeiras ações. Foram algumas coisas que me motivaram, sendo que uma delas é a parte de Recursos Humanos (RH). Tínhamos várias queixas e isto está ligado ao descontentamento dos profissionais internamente. É preciso estruturar tudo para que os serviços sejam bem prestados”, explicou o presidente ao Olhar Direto.
 
João Valente ainda acrescentou que a questão de salários também recebe uma atenção especial de sua gestão: “Recebemos processo do Ministério Público Estadual (MP) sobre progressões de salários do passado, que não tem respaldo legal. Isto tudo será identificado em uma auditoria externa que está sendo feita. Se forem encontradas irregularidades, a Justiça será acionada e as medidas cabíveis tomadas”.
 
“A auditoria externa serve para verificar tudo que estava acontecendo antes, para sabermos o que precisávamos fazer. Isso é difícil, causa mal estar. Todo mundo quer que mexa e que seja rápido. Porém, assim não tem como fazer. O rito é demorado. São duas opções: fazemos a cirurgia ou o paciente morre”, completou João Valente, que entende que o Crea se perdeu ao longo do tempo em sua missão institucional de defender a sociedade.
 
Além disto, João se reuniu com o governador Pedro Taques para pleitear algumas questões consideradas de suma importância: “Recebemos a informação de que o governo não estava cumprindo a questão do título profissional. Nos editais dos concursos vinham contratações de profissionais diferentes destes títulos. Ao invés de contratar o engenheiro ambiental, pegavam um analista ambiental, que não tem que cumprir as mesmas regras e ganha menos”.
 
“Pedimos uma audiência com o governador, levei todo o conselho e ele se comprometeu a normalizar esta situação. Chegamos a receber licitações em que o operador de máquina ganhava mais que o engenheiro. Tem um concurso rodando que já contempla o nosso pedido. Porém, não vamos parar por aí. Queremos que isto vire lei”, completou.
 
João Pedro Valente é técnico em agropecuária formado pela Universidade de Franca e Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Valente também possui Mestrado e Doutorado em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista (UNESP).
 
O agrônomo possui diversas experiências profissionais, dentre elas a atuação como professor do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT); professor colaborador da Unesp de Jaboticabal estado de São Paulo; além de discente da Faculdade de Agronomia e de Medicina Veterinária da UFMT. Atuou como Engenheiro Agrônomo da UFMT e também Diretor Financeiro do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT). João Valente passou por todos os níveis e classes da carreira, desde 2016 é professor titular aposentado.
 
Entre as promessas feitas durante a campanha estão: Valorizar o Profissional e fortalecer as Entidades de Classe; Atuar com ética, integridade e cidadania; Agir com transparência, estabelecendo convênios, e parcerias públicas e privadas; Implantar um Plano de Ação Integrada, com as Entidades de Classe e Instituições de Ensino; Orientar, fiscalizar e normatizar o exercício profissional e suas atividades em defesa da sociedade; Fortalecer as inspetorias regionais, e ampliar a sua capacidade de atendimento, como apoio institucional aos profissionais e às entidades de classe sediadas no interior; Aperfeiçoar o plano de PCCS – Plano de Carreira, Cargos e Salários do CREA-MT e realizar o alinhamento salarial, dos servidores, tendo como referência os salários praticados até 2001.
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