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Preso pelo Gaeco

Paulo Taques se defende de acusações e afirma que usaram seu nome para pedir dinheiro; vídeo

09 Mai 2018 - 08:56

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Paulo Victor Fanaia/Olhar Direto

Paulo Taques se defende de acusações e afirma que usaram seu nome para pedir dinheiro;  vídeo
O ex-secretário da Casa Civil Paulo Zamar Taques se defendeu das acusações de que teria feito parte de esquema no Departamento Estadual de Trânsito (Detran), denunciado pelo ex-presidente da autarquia, Teodoro Lopes, o Dóia, em delação premiada. Rapidamente, o advogado afirmou que usaram seu nome para pedir dinheiro. Ele foi um dos presos na segunda fase da ‘Operação Bereré’ (batizada de ‘Bônus), deflagrada nesta quarta-feira (09).


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Paulo Taques chegou com um semblante tranquilo, mas com a feição fechada à sede do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco). Questionado pela imprensa sobre seu suposto envolvimento, o ex-secretário se defendeu. “Parece que alguém falou para alguém, que um terceiro alguém pediu dinheiro para outra pessoa usando meu nome”.


 
Logo depois, Paulo Taques foi encaminhado para dentro do Gaeco. A reportagem tentou contato com a defesa do advogado, que informou que ainda não tomou conhecimento completo acerca desta segunda fase da operação e deve se posicionar no decorrer do dia.
 
Operação Bônus
 
O ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o deputado estadual Mauro Savi (DEM) foram presos em ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), na segunda fase da 'Operação Bereré', deflagrada na manhã desta quarta-feira (09). Além deles, outras quatro pessoas também tiveram mandados de prisão.
 
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
 
A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos. 
 
Bereré
 
A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry também foi alvo na ocasião. 
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
 
Confira abaixo os alvos da ‘Operação Bônus’:
 
Mauro Savi (deputado estadual)
Paulo César Zamar Taques (ex-chefe da Casa Civil)
Roque Anildo Reinheimer
Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”
Valter José Kobori (empresário)
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