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Operação Bônus

Alvo de operação, irmão de Paulo Taques é considerado foragido pelo Gaeco

09 Mai 2018 - 09:52

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Alvo de operação, irmão de Paulo Taques é considerado foragido pelo Gaeco
O irmão do ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques, Pedro Jorge Zamar Taques, é considerado foragido pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que tenta desde o início da manhã desta quarta-feira (09), cumprir mandado de prisão contra ele, que é o sexto alvo da ação batizada de ‘Bônus’, referente a segunda fase da ‘Operação Bereré’.


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Em nota, o Gaeco explica que os agentes estão, “desde o início da manhã, tentando cumprir o sexto mandado de prisão expedido na operação Bônus. O alvo é Pedro Jorge Zamar Taques, irmão do ex-chefe da Casa Civil, o investigado é considerado foragido”. Pedro também é advogado e figura como sócio de Paulo Taques em um escritório de advocacia.
 
Outro alvo, o empresário José Kobori, teve o seu mandado de prisão cumprido em Brasília (DF). Também foram presos: o deputado estadual Mauro Savi, que também foi afastado do Parlamento Estadual; o ex-chefe da Casa Civil, Paulo César Zamar Taques; Roque Anildo Reinheimer e Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”.
 
Operação Bônus
 
O ex-secretário da Casa Civil Paulo Taques e o deputado estadual Mauro Savi (DEM) foram presos em ação conjunta do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) e do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), na segunda fase da 'Operação Bereré', deflagrada na manhã desta quarta-feira (09). Além deles, outras quatro pessoas também tiveram mandados de prisão.
 
A segunda fase da 'Operação Bereré' foi batizada de 'Bônus'. Foram expedidos pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso seis mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Cuiabá, São Paulo (SP) e Brasília (DF). As ordens partiram do desembargador José Zuquim Nogueira.
 
A 'Operação Bônus' é resultado da análise dos documentos apreendidos na primeira fase da Bereré, dos depoimentos prestados no inquérito policial e colaborações premiadas. Tem como objetivo desmantelar organização criminosa instalada dentro do Detran para desvio de recursos públicos.
 
Bereré
 
A ‘Bereré’ é desdobramento da colaboração premiada do ex-presidente do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), Teodoro Lopes, o “Doia". Dentre as informações prestadas por Doia, consta suposto esquema de cobrança de propina com uma empresa que prestava serviços de gravame - um registro do Detran.
 
Na primeira fase, os mandados foram cumpridos na Assembleia Legislativa de Mato Grosso e na casa de Savi e Eduardo Botelho (DEM). O ex-deputado federal Pedro Henry também foi alvo na ocasião.
 
O governador Pedro Taques (PSDB) decretou a intervenção do Estado no contrato que o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) havia firmado com a EIG Mercados para registro dos contratos de financiamento de veículos com cláusula de alienação fiduciária, de arrendamento mercantil, de compra e venda com reserva de domínio ou de penhor no Estado. A empresa foi alvo da ‘Operação Bereré’ e é apontada como pivô do esquema que teria desviado R$ 27,7 milhões.
 
Confira abaixo os alvos da ‘Operação Bônus’:
 
Mauro Savi (deputado estadual)
Paulo César Zamar Taques (ex-chefe da Casa Civil)
Roque Anildo Reinheimer
Claudemir Pereira dos Santos, vulgo “Grilo”
Valter José Kobori (empresário)
Pedro Jorge Zamar Taques (advogado)
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