O Exército brasileiro é responsável por escoltar carretas cheias e vazias com o objetivo de normalizar o abastecimento de combustível em Cuiabá e Várzea Grande. Os primeiros veículos de carga devem chegar até o fim da tarde desta segunda-feira (28). Além disto, também está sendo transportada carga para o Aeroporto Internacional Marechal Rondon, localizado em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá).
Segundo as informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), duas equipes do Exército estão atuando de formas distintas. A primeira faz a escola de caminhões carregados, que estão vindo de Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá) e devem chegar nas próximas horas a capital mato-grossense.
A outra equipe do Exército saíra de Cuiabá escoltando pelo menos oito carretas vazias, para que elas sejam reabastecidas no Estado de São Paulo: “A Petrobrás tem feito o manejo destas equipes. Estão indo oito veículos nossos”, afirmou Leandro Saraiva, da empresa Dalçoquio.
O inspetor Carvalho, da Polícia Rodoviária Federal (PRF), afirmou que o abastecimento em São Paulo também visará o abastecimento de querosene, visando reabastecer o Aeroporto Internacional Marechal Rondon. “Estamos em contato com os manifestantes desde as 5h desta segunda-feira para sensibilizar e conseguir deslocar caminhões com combustível para atender ambulâncias e a segurança pública”, ressaltou.
O apoio às escoltas contará ainda com efetivo da Polícia Federal, Exército Brasileiro, Polícia Judiciária Civil (PJC-MT), Polícia Militar (PM-MT), Corpo de Bombeiros Militar (CBM-MT), e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Este trabalho integrado com os órgãos federais, inclusive, é realizado também no âmbito da inteligência policial.
No domingo, Temer anunciou novas medidas em mais uma tentativa de por fim à paralisação dos caminhoneiros. Entre elas está a redução de R$ 0,46 no preço do litro do diesel por 60 dias, e a isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Durante o pronunciamento, foram registrados panelaços em vários Estados.
Esta redução de R$ 0,46 no preço do diesel custará ao governo R$ 10 bilhões. Conforme o Palácio do Planalto, os recursos serão cobertos pelo Tesouro via crédito extraordinário.
A mobilização foi proposta pela Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) e iniciou na manhã da última segunda-feira (21). Em razão dos pesados impostos e do baixo valor dos fretes, a categoria afirma que enfrenta uma grave crise e articula ações em todo o país para evidenciar o descontentamento com a atual política econômica. A PRF mantêm o diálogo com os caminhoneiros.
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