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Terça-feira, 19 de março de 2024

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briga com mendes

Campos diz que Taques está desesperado e tem pouco tempo para reverter rejeição

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Campos diz que Taques está desesperado e tem pouco tempo para reverter rejeição
Os duros ataques de Pedro Taques (PSDB) contra o ex-prefeito Mauro Mendes (DEM) são motivados por mero desespero. A análise parte do secretário-geral do Democratas em Mato Grosso, ex-governador Julio Campos, que vê pouco tempo para o chefe do Paiaguás reverter a rejeição que enfrenta. Para Julio, o pior cenário para Taques é enfrentar Mauro Mendes.

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Nos últimos dias, Taques tem dito reiteradamente que Mendes faliu como pessoa jurídica e ainda assim continua milionário. “Eu vejo um pouco como um desespero de causa, né?”, rebateu Campos, em entrevista concedida à Rádio Capital. “Porque a pior candidatura que tem pra ele [Taques] é do prefeito Mauro Mendes, que fez um grande trabalho, foi seu parceiro no passado, mas eu acredito que isso é coisa de início de campanha”, completou.  
 
Julio acredita que o eleitor ainda está muito focado na Copa do Mundo, mas aposta que após o término do torneio, o foco passará a ser a eleição e, a partir daí, Taques terá pouco tempo para reverter a rejeição acumulada nos últimos anos, mesmo estando no poder. “Ele tem um limite [no uso da máquina]. A justiça eleitoral está atenta. Se você abusar da máquina eleitoral, você não terá nem chance de ser diplomado. Pode ser impugnado, pode ser cassado o seu mandato antes de tomar posse, após a eleição. Ele é jurista, ele sabe as consequências da lei eleitoral”.
 
Financiamento e estrutura de campanha
 
Não é segredo para ninguém que a dificuldade de financiamento da campanha seja um dos motivos de Mauro não assumir a condição de candidato. Julio, no entanto, afirma que o DEM nacional deve enviar recursos do fundo partidário para ajudar Mendes e Jayme Campos. O partido já fechou com Antero Paes de Barros o marketing eleitoral.
 
“O projeto de uma candidatura de governador tem que ser construída, conversada, tem que ser dialogada, já recebemos o ok da direção nacional do partido que vai nos dar um pouco de auxilio econômico financeiro para uma campanha majoritária, de governador e senador, como também estamos viabilizando outros possíveis colaboradores para que tenhamos condições de fazer uma boa campanha pra governador e senador por todo Mato Grosso, que não é muito barata”.
 
Apesar das limitações de captação, o ex-governador lembra que a disputa deste ano deve ser mais barata. “As campanhas majoritárias para governador podem custar até R$ 5,6 milhões, R$ 6 milhões. A partir disso é proibido. A campanha de senador então é R$ 3,5 milhões, e cada candidato a deputado federal pode gastar cerca de R$ 2 milhões, e os deputados estaduais R$1 milhão. Todo deputado vai fazer o voto vinculado com o governador e com o senador, o material de campanha, tudo é junto, citando o número 25, vai facilitar tudo isso a coligação. Então vamos fazer uma campanha comedida, equilibrada, com bom senso, dentro da legislação eleitoral”.
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