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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

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Bebê indígena enterrado vivo respira sem ajuda de aparelhos e se alimenta por sonda

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto/Reprodução

Bebê indígena enterrado vivo respira sem ajuda de aparelhos e se alimenta por sonda
A pequena Analu Paluni Kamayura Trumai, que foi enterrada viva pela bisavó no último dia 5 de maio em Canarana (879 quilômetros de Cuiabá), ainda segue internada na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, mas já apresenta boa melhora. A menina está respirando sem ajuda de aparelhos e se alimentando por sonda. O quadro ainda é grave, mas ela permanece estável.


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Segundo a assessoria de imprensa da Santa Casa de Misericórdia, a menina encontra-se estável, porém seu quadro ainda é grave por conta da função renal sem melhoras. Além disto, a indígena está respirando sem ajuda dos aparelhos, o que já é considerado um bom avanço pelos médicos.
 
A assessoria informou também que a dieta está liberada por sonda e foi suspensa a diálise peritonial até sair novos exames laboratoriais. Os médicos ainda continuam com atenção redobrada para com a criança.
 
O caso
 
No dia 5 de maio, a Polícia Civil foi informada de um feto/recém nascido que teria sido enterrado em uma residência, e deslocou para o endereço (rua Paraná) em conjunto com a Polícia Militar.
 
Ao iniciar escavação em busca do corpo, os policiais ouviram o choro do bebê e constaram que a criança estava viva. O bebê, agora identificado pelo Ministério Público como Analu Paluni Kamayura Trumai, foi socorrido e encaminhado para socorro médico imediato.
 
A bisavó da criança, Kutsamin Kamayura, 57, foi presa na manhã de quarta-feira (06) e na ocasião, alegou que o bebê não chorou após o nascimento, por isso acreditou que estivesse morto e, segundo costume de sua comunidade, enterrou o corpo no quintal, sem acionar os órgãos oficiais.
 
Em continuidade às investigações, a Polícia Civil com oitivas de testemunhas envolvidas no caso, apurou a conduta e participação da avó da vítima, a indígena Tapoalu Kamayura, 33.
 
Ela tinha conhecimento da gravidez da filha de 15 anos, em razão da adolescente ser solteira e o pai da criança já ter casado com outra indígena. Durante todo período gestacional também ministrou chás abortivos para interromper a gravidez, segundo os depoimentos colhidos.
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