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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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SUFOCADA

Indígena é suspeita de tentar matar filha fruto de relacionamento com homem branco

Foto: Ilustração

Indígena é suspeita de tentar matar filha fruto de relacionamento com homem branco
Uma mulher indígena de 25 anos, que não foi identificada, está sendo investigada pela Polícia Civil de Primavera do Lesta (a 244 km de Cuiabá) por suspeita de tentativa de homicídio contra uma menina recém-nascida, que seria filha dela com um homem branco. A criança teria sido sufocada e segue internada no hospital.

 
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Segundo informações da Polícia Civil, a Delegacia Regional de Primavera do Leste conduz as investigações de uma denúncia referente a suspeita de tentativa de homicídio contra uma menina recém-nascida, que está internada em unidade hospitalar de Primavera do Leste, em 18 de junho. A suspeita do crime é a mãe da criança, uma mulher de 25 anos, da aldeia Água Limpa.
 
A denúncia, encaminhada pelo Conselho Tutelar, foi recebida inicialmente pela Delegacia de Polícia de Primavera do Leste de Delitos Gerais e Seção de Atendimento à Mulher, Idoso, Criança e Adolescente e LGBT, mas em razão da suspeita ser indígena residente no município de Santo Antônio do Leste o caso será apurado pela Delegacia Regional.
 
A principal suspeita, segundo a denúncia alvo de apuração, é que a mãe não teria interesse em ficar com a criança, por ser filha de “branco” (não-indígena), e teria tentado sufocar o bebê. Até o momento não foram realizadas prisões. O caso segue em investigação, com oitivas e demais atos investigativos conduzidos pela Polícia Civil.
 
Segundo caso
 
Este já é o segundo caso de tentativa de homicídio contra recém-nascidos indígenas em Mato Grosso neste ano. No dia 5 de maio, a Polícia Civil foi informada de um feto/recém nascido que teria sido enterrado em uma residência, e deslocou para o endereço (rua Paraná) em conjunto com a Polícia Militar.
 
Ao iniciar escavação em busca do corpo, os policiais ouviram o choro do bebê e constaram que a criança estava viva. O bebê, agora identificado pelo Ministério Público como Analu Paluni Kamayura Trumai, foi socorrido e encaminhado para socorro médico imediato.
 
A bisavó da criança, Kutsamin Kamayura, 57, foi presa na manhã de quarta-feira (06) e na ocasião, alegou que o bebê não chorou após o nascimento, por isso acreditou que estivesse morto e, segundo costume de sua comunidade, enterrou o corpo no quintal, sem acionar os órgãos oficiais.
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