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Personal morto a tiros

Pai de personal espera por Justiça e cobra rigor em apuração sobre suspeita de compra de informações

29 Jun 2018 - 18:26

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo/ Reportagem Local - Paulo Victor Fanaia

Foto: Reprodução Facebook

Pai de personal espera por Justiça e cobra rigor em apuração sobre suspeita de compra de informações
O vereador de Várzea Grande Nilo Campos (DEM), pai do personal trainer Danilo Nascimento de Souza Campos, assassinado aos 28 anos, acompanhou bastante emocionado a primeira audiência de instrução e julgamento do caso, ocorrida na tarde desta sexta-feira (29) na 12ª Vara Criminal da Capital. Ele ainda cobrou rigor na apuração de que os denunciados pelo crime estariam corrompendo agentes públicos.


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Em entrevista a imprensa, o parlamentar relatou estar sendo muito difícil o momento para à família e novamente pediu Justiça. Mais uma vez, ele pediu que envolvidos na morte de seu filho paguem pelo que fizeram. Pelo crime, estão presos o empresário Guilherme Miranda (mandante) e o colega dele, Walison Magno de Almeida Santana, de 27. O crime, de acordo com a denúncia do Ministério Público, envolve o ciúme de Guilherme. Danilo,m supostamente, mantinha um relacionamento com a esposa dele, Anne Hovoruski,  e recebeu várias ameaças por parte de Miranda.

“Está sendo muito difícil por que o que estes elementos fizeram com meu filho, com o coração de um pai, de uma mãe. Tirar o único filho por coisa banal. Está bem claro pelos depoimentos que meu filho não tinha mais nada com esta mulher. Então não era motivo para este elemento tirar a vida do meu filho cruelmente e covardemente”, disse o vereador.

Durante a audiência, testemunhas chegaram a relatar que o personal trainer estava sendo ameaçado e que chegou a pedir uma arma para o vigia da academia em que ele trabalhava. Para o vereador, a afirmação é absurda.

“De maneira nenhuma. O cara premeditou tudo mesmo sabendo que meu filho não tinha nada com esta mulher. Pelo que ficamos sabendo ele conheceu em um show sertanejo uma mulher casada. Ele era um jovem, solteiro. Ele não sabia de nada. Se eu soubesse disso teria levado a autoridade policial e feito um boletim de ocorrência, pedido para que a delegada trouxesse este fato”, afirmou.

Por fim, o vereador se mostrou indignado com a informação vinda de um dos investigadores da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) durante depoimento nesta tarde de que o suspeito de ser o mandante do assassinado, Guilherme Dias e sua companheira Ane Lise Hovoruski estariam comprando informações sigilosas de dentro do Fórum de Cuiabá, pela quantia de R$ 5 mil.

“Isso fica claro que nós temos que mudar as nossas leis não só para o cidadão, mas também para o lado judicial e que acabe com isso. Por que muito crime não é desvendado por causa destes corruptos dentro desses setores por causa de uma merreca de R$ 5 mil. Temos de ir a fundo para que isso não volte a acontecer. O país inteiro passando por um momento difícil de corrupção e dentro da inteligência do judiciário estamos vendo isso”, finalizou.

O caso:

Segundo o pai da vítima, o vereador de Várzea Grande, Nilo Campos (DEM), a mulher do suspeito perseguia o seu filho. Danilo foi morto a tiros por dois homens ao descer de seu carro um  Honda Civic, no dia 8 de novembro de 2017. 

Guilherme Miranda teria, segundo à Polícia, ido até o local para conferir a execução do jovem. 
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