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Operação “Déjá vu”

Depoimento revela ao Gaeco suposto esquema de emissão de notas frias na AL

02 Ago 2018 - 08:07

Da Redação - Patrícia Neves/Wesley Santiago

Foto: Rogério Florentino Pereira

Depoimento revela ao Gaeco suposto esquema de emissão de notas frias na AL
O Núcleo de Ações de Competência Originária e o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), composto por membros do Ministério Público, Polícia Civil e Polícia Militar, estão na manhã desta quinta-feira (2), dando cumprimento a mandados de busca e apreensão na Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, todos expedidos pelo Tribunal de Justiça, por intermédio de decisão do  desembargador João Ferreira Filho. A suspeita é de que fraudes envolvendo o uso de Verba Indenizatória. 

  
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Os mandados de busca e apreensão e demais diligências investigativas são levadas a efeito no âmbito da Operação “Déjá vu” e têm por finalidade a obtenção de provas para subsidiar investigações em curso e apuração dos crimes de associação criminosa, supressão de documentos e peculato, com envolvimento de servidores públicos, empresários e parlamentares estaduais.

Wesley Santiago/OD
Atualizada às 8h28 - Nesse momento, as equipes realizam buscas no setor financeiro da Casa de Leis. 

08h37 - As equipes fazem buscas a informações relacionadas a processos licitatórios. 

08h40 - O promotor Marcos Bulhões informou que com exceção dos gabinetes, todos os setores da Casa de Leis serão alvo de cumprimento de ordens judiciais. 

Wesley Santiago/OD


 
09h - Mesmo com a ação, a Assembleia Legislativa mantém o expediente. 

09h01- Além do Palácio Dante Martins de Oliveira, o Instituto Memória também é alvo de buscas. 

09h07 - O deputado estadual Eduardo Botelho disse ao Olhar Direto que às 11h irá conceder uma entrevista coletiva na sede da AL. Ele preferiu não tecer declarações por telefone quando questionado sobre a operação.

09h48 - A investigação foca em supostas fraudes em Verbas Indenizatórias, que na Assembleia Legislativa de Mato Grosso são de R$ 65 mil. O Gaeco suspeita de aquisições fictíicias para justificar o uso do recurso.

09h52 - Em setembro de 2015, a Assembleia Legislativa foi alvo da operação Metástase, que também apurava a existência de compras fraudulentas para dar verniz de legalidade a gastos na Casa de Leis. O foco da operação passada, no entanto, era quanto ao uso de verba de suprimentos. O nome "Déjá vú" dado à operação de hoje faz referência ao caso investigado no passado, que se assemelha com o atual. 

09h58 - Em 2015, durante a Metástase, 21 pessoas foram presas, sendo 16 servidores da Assembleia Legislativa. Desta vez, até o momento, nenhum mandado de prisão foi expedido. 

10h20 - O esquema de notas frias apurados pelo Gaeco teria se desenvolvido durante a gestão passada, quando a casa era presidida pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB). Ele coordenou os trabalhos de 2014 a 2016.

11h- Procurada, assessoria do ex-presidente da AL, Maluf, declarou que não irá se manifestar já que não foi citado oficialmente quanto ao teor da apuração.

11h12 - O deputado estadual Guilherme Maluf se manifestou por meio de nota oficial. Confira na íntegra: Por meio de sua assessoria, o deputado estadual Guilherme Maluf (PSDB) enfatizou que a informação de Olhar Direto de que “o esquema de notas frias apurados pelo Gaeco teria se desenvolvido durante a gestão passada, quando a casa era presidida pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB)” não é correta, muito menos o deputado está sendo investigado sobre tal acusação. Mesmo assim, se coloca à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento, em nome da transparência que pautou sua gestão como presidente da Casa de Leis.

11h30 - Em entrevista no final da manhã de hoje, 2, o deputado Eduardo Botelho (DEM), declarou que não há o que esconder. "Essa Casa é livre. Pode entrar sem problemas. Não existe nada de anormal. Nosso interesse é o de resguardar o interesse público".  E continuou "podem vir na hora que quiser, se tiver alguma coisa que não está no portal, na Transparência é só falar". 

Ele ainda explicou que o esquema, conforme já informado pelo Olhar Direto, envolve a suposta emissão de notas frias. "Um depoimento fornecido ao Gaeco apontou que uma pessoa emitiu  uma nota fria. É algo ligado a suprimento de fundo, verba indenizatória... Não tem problemas. Falam em 2012, 2013, 2014 e 2015. É isso. Agora  não precisa mandado. Pode vir na hora que quiser", asseverou. 
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