Os jogadores do Grêmio estão cientes de que defenderão o emprego do técnico Celso Roth quando pisarem no gramado do estádio La Independencia, em Tunja, para o jogo contra o Boyacá Chicó. Uma derrota na Colômbia representará a queda do treinador, muito contestado pela maioria da torcida. O elenco vem acompanhado a instabilidade e está ciente de que o chefe balança no cargo.

- Todos temas essa consciência. Nós acompanhamos os acontecimentos, vivemos o dia-a-dia do clube. Ninguém aqui é bobo. Todos sabemos que o futebol é assim. Se quisermos que nosso treinador continue, teremos que fazer algo diferente - disse o meia Souza.

O capitão Tcheco falou sobre o risco de queda do treinador com os colegas.

- Todos temos noção disso. Eu mesmo comentei com os jogadores. Não é novidade para ninguém - afirmou.

Tcheco ressaltou que a troca no comando do time seria ruim para o trabalho realizado no Olímpico.

- Dependendo do treinador, leva até um mês para dar resultado. Para nós, não seria nada boa a saída do Celso - comentou.

A diretoria do Grêmio entende que a pressão da torcida, ávida pela demissão do técnico, começa a respingar no desempenho do time dentro de campo. Em caso de derrota na Colômbia, o raciocínio é de que a situação ficaria insustentável. Por isso, perder para o Chicó é sinônimo de dar adeus a Roth.