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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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BRIGA ENTRE PM'S

Confusão por estacionamento teria sido motivo de briga entre três militares

Foto: Divulgação

Confusão por estacionamento teria sido motivo de briga entre três militares
Após grande repercussão de uma confusão envolvendo três policiais militares (dois capitães e um cabo), no último sábado (11), o capitão da Polícia Militar de Mato Grosso, identificado pelo nome de Brazil, divulgou nota sobre a situação que terminou com um militar ferido e um procedimento instaurado pela Corregedoria da Polícia Militar.


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Segundo a versão apontada pelo oficial, a situação se deu quando ele, outro oficial e mais duas pessoas estacionavam dois veículos em uma rua no bairro Jardim Primavera, em Cuiabá. 

O capitão também disse que o cabo se sentia o "dono da rua" e que não houve “agressões gratuitas em desfavor do militar preso”. 

Por meio de nota divulgada em grupos de Whatsapp, ele explica que eram quatro pessoas distribuídas em dois veículos. Em um carro estava o capitão Brazil e a esposa. No outro, o capitão Rui e um colega.
 
”Estávamos indo ao aniversário da minha mãe e, ao chegarmos na rua da casa onde estava ocorrendo a celebração da festa de aniversário. Após o ato de estacionar nos nossos veículos, um terceiro veículo, deslocando-se em sentido oposto, desceu a Rua e passou por nós chegando até a esquina. Insta salientar que trata-se de uma rua com uma única saída/entrada. Portanto, o terceiro veículo (desconhecido) estava saindo da rua enquanto nós acabávamos de adentrá-la e estacionar nossos veículos”, disse o capitão.
 
Ainda conforme Brazil, o cabo teria engatado marcha ré e emparelhado o veículo junto aos dois veículos. Na ocasião, uma discussão teria se iniciado.
 
“Iniciou uma comunicação verbal com as pessoas que ali estavam presentes, no sentido de nos intimidar dando a entender que ele supostamente fosse "dono da rua" e que estaria incomodado pelo fato de nós termos estacionado nossos veículos na rua da casa da mãe dele, determinando, com ar de arrogância, que nós retirássemos os veículos dali, sob pena de sofrer algum tipo de sanção, proferindo inclusive, várias palavras de caráter provocativo e intimidatório”, relatou.
 
Ainda conforme conteúdo da nota, quando o cabo percebeu que as palavras não teriam surtido efeito, ele teria sacado uma arma e apontou em direção as pessoas.“Momento em que o capitão Rui conseguiu segurar, com uma de suas mãos, o tambor do revólver, ocasião em que se iniciou uma intensa luta corporal”, descreveu.
 
O cabo teria tentando puxar o gatilho, mas acabou impedido pela força aplicada sobre o tambor do revólver. Os policiais também teriam conseguido desarmar o homem e na sequência o imobilizaram.

“Só então o indivíduo, percebendo que não tinha mais outra opção, se identificou como sendo policial militar. Desta feita recebera ele voz de prisão e, inconformado com a voz de prisão que recebera esboçou novamente reação, havendo a necessidade de contê-lo mais uma vez”, disse.
 
Na sequência, os policiais teriam acionado a Polícia Militar, porém algumas equipes teriam causado tumulto e transtorno diante da situação. “Fizemos então o acionamento da Polícia Militar via 190, porém algumas das guarnições que chegaram ao local desobedeceram e desconsideraram a presença e a ordem dos condutores legítimos da ocorrência, causando um tumulto/transtorno totalmente desnecessário demonstrando uma total desconsideração e inobservância aos preceitos legais vigentes”.
 
Por fim, o capitão esclareceu que não houve “agressões gratuitas em desfavor do militar preso”.
 
Por se tratar de uma ocorrência envolvendo PMs, eles não foram levados à delegacia, segundo a assessoria da instituição. O plantão da Corregedoria da PM acompanhou os procedimentos adotados. O 10º Batalhão formalizou a ocorrência em termos de declarações, informações que vão subsidiar a instauração de procedimento para apurar a responsabilidade de cada envolvido. 

O caso

Um cabo da Polícia Militar denunciou ter sido agredido por outros dois policiais na noite do último sábado (11), em Cuiabá, na rua de trás do Arena Food Park. Segundo informações, ele foi ‘enquadrar’ os dois colegas – que não estavam em serviço – e acabou sendo jogado no chão. Ainda levaram sua arma.

 
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