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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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Advogado de Medeiros diz que Taques não entende de ata e tem que se preocupar com grampos

Foto: Olhar Direto

Advogado de Medeiros diz que Taques não entende de ata e tem que se preocupar com grampos
O senador José Medeiros (Pode), em coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (15), falou sobre a liminar acatada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o manteve no cargo de Senador, porém preferiu não comentar sobre as declarações do governador Pedro Taques (PSDB) de reconhecimento ao empresário Paulo Fiúza (SD), como o seu legítimo primeiro suplente e quem deveria ter assumido sua vaga no Senado em 2015.


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Já o advogado Zaid Arbid, que vem defendendo Medeiros no caso e foi o responsável por entrar com o pedido de liminar no TSE para suspender a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT) do mês de julho, rebateu o governador citando o caso dos grampos clandestinos instalados em sua gestão e afirmando que ele não é qualificado para comentar sobre o assunto.

"Acho que o governador entende muito de ‘grampolândia’. Ele fica procurando estas cortinas de fumaça para desviar o foco. Ele hoje tem uma preocupação maior que é a ‘grampolândida’, ele tem a assessoria dele de primeiro escalão comprometida, então eu acho que ele é a pessoa menos recomendada para ter crédito nas declarações dele", afirmou o advogado após a coletiva de imprensa.

“O Pedro Taques virou político. Hoje ele tem o sabor da derrota e tem também o sabor amargo da má gestão dele. Então eu acho que é a pessoa menos recomendada e as urnas irão dizer isso. Ele não entende nem de ata e nem de fraude, ele entende muito de ‘grampolândia’”, atacou.

Arbid ainda afirmou que não houve fraude na ata de registro e não crê que Paulo Taques, advogado o governador na época tenha feito alguma modificação no documento. “Não creio em fraude. Creio em oportunismo de uma segunda peça em que tentaram substituir. Não acredito que esta fraude foi confeccionada por uma pessoa de todo o respeito que é Paulo Taques. Acredito que vieram os interesses ribeirinhos, os interesses do agronegócio de substituir José Medeiros por uma outra pessoa. Creio que o interesse ribeirinho em torno do interesse político é que falou”, analisou o jurista.

Medeiros, que assumiu o cargo de senador em 2015, após a saída de Taques para o governo responde na Justiça Eleitoral desde então a acusação de estar envolvido na fraude da ata de candidatura. No dia 31 de julho, o TRE cassou o seu mandato e o tronou inelegível ao entender que a posição dos suplentes de Taques foi invertida.

No dia 8 de agosto, o TRE chegou a diplomar o empresário Paulo Fiúza como o primeiro suplente e encaminhou a decisão para o Senado Federal, pedindo a sua posse imediata no congresso.

Com a liminar conseguida por Medeiros nesta terça-feira (14), a determinação do TRE foi suspensa e José Medeiros continua no cargo.
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