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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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​divórcio

MDB “rompe” com Mauro Mendes, não indica cargos e promete cobrar promessas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Carlos Bezerra é presidente regional do MDB

Carlos Bezerra é presidente regional do MDB

O MDB, partido do deputado federal Carlos Bezerra, anunciou oficialmente rompimento com a gestão Mauro Mendes (DEM) e não irá indicar nenhum quadro para compor o staff do democrata. O rompimento oficial foi decidido em reunião realizada na manhã desta sexta-feira (14) por lideranças emedebistas.


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Em sucinta nota oficial, o partido promete cobrar do governo eleito o cumprimento de promessas e compromissos feitos durante a campanha eleitoral deste ano. Apesar disso, sustenta que apoiará as questões de interesse dos mato-grossenses.
 
Nos bastidores, a informação é de que os caciques emedebistas teriam ficado contrariados com o pouco espaço no governo e a falta de autonomia nas pastas que lhes teriam sido sugeridas. Para o MDB, o peso do apoio hipotecado a Mendes na eleição de outubro não estaria sendo reconhecido pelo governador eleito.

Até este momento, das 15 futuras secretarias, cinco já tiveram os titulares confirmados, nenhum indicação do MDB. Nas articulações que têm vazado, o partido de Bezerra não tem figurado como peça central das escolhas. 
 
A reportagem tentou entrar em contato com o governador eleito Mauro Mendes, que está em uma agenda particular. Já o presidente do Democratas, deputado federal Fábio Garcia (DEM), estava em Brasília na manhã desta sexta-feira e não participou da conversa com os emedebistas.
 
Do casamento ao divórcio
 
A aliança desenhada entre emedebistas e democratas nasceu da polêmica mistura no mesmo palanque dos Campos com Bezerra, combinação improvável que em 1998 terminou derrotada nas urnas. A “traição” do MDB com Wellington Fagundes (PR) deu mais tempero às polêmicas envolvendo a articulação.
 
O senador republicano há muito havia se lançado candidato ao governo e congregava as siglas de oposição a Taques. Neste grupo, o MDB, com capilaridade e tempo de TV, era um verdadeiro trunfo para a chapa.
 
Quando o MDB mudou oficialmente de barco, em julho, Wellington viu seu projeto desidratar. Bastaram poucos dias para setores da imprensa publicarem supostos acordos de bastidores que envolveriam a mudança de postura do MDB.
 
Foi ventilado à época que Carlos Bezerra teria pedido a Mauro Mendes, em troca do apoio, quatro secretarias com a “porteira fechada”, ou seja, com nomeação direito a nomeação dos comissionados. O acordo ainda incluiria uma indicação a vaga de conselheiro do TCE e indicação à lista tríplice em vaga de desembargador no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, pelo quinto constitucional. Todos os itens desse suposto acordo foram negados à exaustão pelo então candidato Mauro Mendes e pelos líderes emedebistas.
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