A estudante de direito Hya Girotto, única sobrevivente do atropelamento em frente à boate Valley no dia 23 de dezembro, na Avenida Isaac Póvoas, está evoluindo em sua recuperação. Depois que acordou do coma, ela não se lembrou do acidente, mas foi informada pela família. No entanto, ainda não sabe da morte dos amigos, Myllena de Lacerda Inocêncio, de 22 anos e Ramon Alcides Viveiros.

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Única sobrevivente de atropelamento na Valley está sem sedação e com dreno no pulmão

Ao Olhar Direto, Leandro Girotto, disse que Hya já consegue se alimentar ao poucos e está mais lúcida. Ela ainda está com um dreno no pulmão e os médicos deverão analisar um possível procedimento no ombro direito. Ela ainda não está tendo contato com redes sociais ou noticiários. 

Hya está internada no Hospital Geral. Anteriormente, a jovem estava no Pronto Socorro Municipal (PSM) e foi transferida no último dia 27, após liminar concedida pela juíza plantonista Elza Yara Ribeiro Sales Sansão.
 
Ainda conforme Leandro, a professora da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que atropelou os três jovens, têm dado assistência a Hya.
 
Entenda o caso
 
Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, 33, atropelou três pessoas às 5h50 da manhã do último dia 23, na Avenida Isaac Póvoas, a poucos metros da faixa de pedestre, em frente à Valley Pub. Ela passou por audiência de custódia na última segunda-feira (24), pagou R$ 9,5 mil de fiança e foi liberada.
 
Professora substituta da Universidade Federal de Mato Grosso, Rafaela dirigia uma caminhonete Renault Oroch. O atropelamento aconteceu no momento em que o público deixava a casa noturna. De acordo com testemunhas do acidente, o veículo estava em alta velocidade quando colidiu com o trio. Além de bater nas três vítimas, o carro conduzido por Rafaela ainda se chocou com um Gol.
 
O carro só foi parar após o semáforo. Imagens registradas por testemunhas e pela Polícia Civil revelam o estado em que ficou o carro após a colisão. A estudante Myllena de Lacerda Inocencio, de 22 anos morreu no local, Ramon Alcides Viveiros foi resgatado com vida, mas não resistiu e faleceu cinco dias depois.