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Crise no Estado

Bustamante diz acreditar em maturidade e questiona greve: “até o dia 31 ninguém fez nada”

21 Jan 2019 - 08:46

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Carlos Gustavo Dorilêo

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Bustamante diz acreditar em maturidade e questiona greve: “até o dia 31 ninguém fez nada”
O secretário de Segurança Pública (Sesp), Alexandre Bustamante, após os agentes penitenciários decidirem entrar em estado permanente de assembleia e greve, disse acreditar que os servidores da categoria terão maturidade e bom senso com a situação caótica enfrentada pelo Estado. Além disto, questionou porque “até o dia 31 de dezembro ninguém fez nada?”.


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“O governador falou a verdade, que fazer greve não resolve o problema. Não adianta cobrar do governo que tem 15 dias que assumiu, enquanto que até o dia 31 de dezembro ninguém fez nada”, comentou o secretário, que estava presente na posse do novo diretor da Polícia Civil, Mário Dermeval Aravechia de Resende. Os servidores entraram em estado de greve no último dia 16.
 
“Acredito no bom senso, profissionalismo e maturidade dos agentes prisionais. Não é o momento para isto [greve]. Tem que dar um tempo ao governo para que solucione os problemas. Até agora, as promessas feitas tem sido cumpridas. Vamos tentar montar um cronograma”, acrescentou Bustamante.
 
O Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen/MT) decidiu, em reunião na tarde de terça-feira (15), por entrar em estado permanente de assembleia e greve, podendo paralisar a qualquer momento todas as atividades dos servidores da categoria.
 
A classe penitenciária decidiu entrar em estado permanente de assembleia e greve, podendo paralisar a qualquer momento todas as atividades do Sispen/MT.
 
O presidente do sindicato e deputado estadual diplomado, João Batista, explanou vários pontos da matéria que está sendo apresentada pelo governo na Assembleia Legislativa e esclareceu como os servidores serão afetados, entre outras dúvidas levantadas pelos servidores no momento da reunião.
 
“O governador Mauro Mendes em nenhum momento se mostrou aberto para diálogo ou negociações, ele simplesmente decide que vai retirar os direitos que foram conquistados com muita luta pelos servidores públicos, então ele terá que aguentar as consequências, porque não aceitaremos ser desmoralizados”, declarou a Vice-Presidente do Sindspen, Jacira Maria da Costa.
 
João Batista ainda acrescentou que "o que está sendo imposto pelo governo é inaceitável, salário alimentício de servidor público é inegociável, estamos preparando a maior greve unificada que já aconteceu no estado de Mato Grosso. Unidos somos mais fortes e com toda certeza não permitiremos que essa displicência prossiga”.
 
O governador Mauro Mendes, em sua primeira semana como governador anunciou a medida de escalonar o salário dos servidores referente ao mês de dezembro, além de parcelar o 13° de parte do funcionalismo que ainda está em atraso.
 
Desde então, o chefe do Executivo vem sendo muito criticado pela classe, que inclusive já indicou que pretende iniciar uma greve geral no mês de fevereiro, caso a determinação se arraste.
 
Sem dinheiro em caixa, Mendes segue pedindo paciência a todos os setores e tentando viabilizar o pagamento de cerca de R$ 400 milhões do Fundo de Auxílio à Exportação (FEX), junto com o Governo Federal para conseguir honrar o pagamento dos salários.
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