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Segunda-feira, 18 de março de 2024

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Atraso nos salários

Sindicato não descarta greve e orienta que escrivães da polícia não custeiem delegacias

Foto: Erika Oliveira/ Olhar Direto

Sindicato não descarta greve e orienta que escrivães da polícia não custeiem delegacias
O Sindicato dos Escrivães de Polícia Judiciária Civil do Estado de Mato Grosso (Sindepojuc/MT) divulgou uma cartilha com instruções de como os servidores da categoria devem agir neste período em que houve o escalonamento de salário por parte do governador Mauro Mendes (DEM). Esta série de ações é um protesto pelo atraso de salários e precariedade nas condições de trabalho.

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A deliberação ocorreu em assembleia geral realizada nesta semana, quando a categoria decidiu aguardar o governador Mauro Mendes cumprir o calendário de escalonamento dos salários. A expectativa é de que o pagamento integral ocorra até o dia 30 deste mês. Contudo, a greve não está descartada.
 
Até lá, a categoria deverá trabalhar normalmente usando camisetas com a frase de protesto: “Lutamos pela sociedade e agora pelo sustento da nossa família. Salário em dia é OBRIGAÇÃO!”. Os servidores foram orientados a não gastar dinheiro do próprio bolso para manter os serviços essenciais dentro das delegacias, como: internet, água, abastecimento de viaturas ou a manutenção destes veículos.
 
“Decidimos por enquanto não decretar greve, mas vamos protestar as condições precárias em que os policiais têm que trabalhar. Vamos deixar de realizar algumas tarefas que, na verdade, são de obrigação do estado. Todo escrivão vai usar camiseta de protesto e seguir as recomendações, como não usar o próprio dinheiro para custear as delegacias. Orientamos que para o desempenho do trabalho, não seja utilizado a Internet particular, mas sim, a que o estado disponibiliza, mesmo que isso inviabilize os serviços devido à sua lentidão”, explica o presidente do Sindepojuc, Davi Nogueira.
 
O mesmo alerta foi feito aos policiais que investiram em equipamentos como mesas, cadeiras e computadores. Eles deverão recolher os seus pertences e utilizar os disponíveis nas delegacias. “Não podemos custear os serviços do Estado, pois não temos nem salário em dia. Nossa orientação é para que não gastem recursos próprios para manter as delegacias funcionando, mesmo que isso inviabilize os serviços”, acrescenta o presidente.

Na última quarta-feira (16), alguns membros do sindicato estiveram 'acampados' em frente a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
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