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Reviravolta

Max e Dilmar entram na briga pelo TCE; lista com seis nomes tem juiz e contador

19 Fev 2019 - 19:28

Da Reportagem Local - Érika Oliveira/ Da Redação - Lucas Bólico

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Max e Dilmar entram na briga pelo TCE; lista com seis nomes tem juiz e contador
O deputado Max Russi (PSB), primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, e o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), líder do governo na AL, estão na disputa pela cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado.


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O prazo para as inscrições se encerou às 19h30 e o Guilherme Maluf (PSDB), que teve o nome indicado na semana passada, pediu que os envelopes com os nomes fossem lacrados. O presidente Eduardo Botelho (DEM) ainda não fez o anúncio oficial da lista, que deve contar com seis nomes.
 
Também já havia sido inscrito na semana passada o deputado Sebastião Rezende (PSC) e o contador Luiz Mário Barros. O sexto indicado é o juiz Eduardo Calmon, que entrou no páreo pelas mãos de Ulysses Moraes (DC).
 
Max Russi entra na condição de favorito, sob indicação de Janaína Riva (MDB) e mais 10 deputados. O grupo acredita que pode chegar ao número de 14 votos no Colégio de Líderes.

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (DEM), afirmou em entrevista por telefone ao Olhar Direto, que tentou ao longo de todo o dia mediar a situação para chegar em um consenso sobre o nome. Os deputados interessados, no entanto, preferiram levar a disputa em diante. “Agora está tudo zerado”, avaliou.
 
O presidente da AL ainda afirma que a Comissão de Constituição e Justiça deve trabalhar à noite toda sobre o assunto para dar celeridade à escolha. Assim que a comissão terminar a avaliação de documentação, Botelho convocará o Colégio de Líderes para fazer a escolha do nomes que vai à aprovação do Plenário. 
 
Guilherme Maluf, que foi o primeiro deputado a se colocar na disputa, afirmou que o grande número de postulantes enriquece o debate. “A minha avaliação é muito positiva. Eu vivi algumas indicações nesta casa e nunca foi tão democrática, nunca teve tantos candidatos. Isso é muito saudável para a casa”, afirmou.
 
O promotor Mauro Zaques chegou a ter seu nome cogitado, mas desidratou nos últimos dias. A reportagem apurou que a indicação de Dilmar Dal’Bosco foi feita por Romoaldo Júnior (MDB). Maluf havia sido indicado por Nininho, Sebastião Rezende por Max Russi, e Luiz Mário por Wilson Santos.
 
Mistério sobre os nomes
 
Instantes antes de o prazo para inscrições se encerrar o deputado estadual Paulo Araújo (PP) mandou sua assessoria de imprensa avisar que a lista com os candidatos inscritos para concorrer a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado não seria divulgada hoje. Araújo está no comando da Comissão de Constituição e Justiça, responsável por observar a legalidade do processo de escolha e analisar a documentação dos inscritos.
 
O deputado estadual Wilson Santos (PSDB) presidia a sessão ordinária desta terça-feira (19) quando o prazo para as inscrições se esgotou. Ele cobrou do microfone a relação dos nomes para leitura, mas acabou não recebendo a lista e deu por encerrada a sessão.
 
Dia de articulações
  
O dia foi de bastante tensão e articulações de bastidores nas últimas horas antes do encerramento do prazo para inscrição de candidatos à vaga de conselheiro. A deputada estadual Janaína Riva (MDB) reuniu-se em casa com um grupo de deputados com a intenção de demonstrar favoritismo de Max Russi (PSB) na disputa, para tentar convencer Guilherme Maluf (PSDB) a desistir.
 
“Nesse momento seria mais importante o Guilherme demonstrar sua inocência e posteriormente se colocar à disposição novamente, se quiser, do que nesse momento a gente vir para um debate jurídico podendo ai travar uma vaga por mais tempo, ninguém nem sabe determinar o tempo que essa vaga ficaria travada, trazendo prejuízo não só à Assembleia, mas para todos os prefeitos e para toda a sociedade”, justificou a deputada Janaína Riva.

Guilherme Maluf não concordou com a ideia de se retirar da disputa. “Olha eu acho uma incoerência porque o deputado Max também é indiciado, boa parte dos processos, inclusive ela mesma também é indiciada, então você condenar uma pessoa por ser indiciada é inconstitucional, nós sabemos disso. Não tem tribunal que segura uma decisão como essa. Eu acredito muito que esse tipo de pressão, que é uma pressão, no meu caso não vai funcionar, a não ser que ela arranje outra desculpa”, afirmou o tucano, no começo da tarde.
 
Corrigida às 19h37 e atualizada às 20h00 e às 20h11. 
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