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Sexta-feira, 26 de abril de 2024

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atua em Alta Floresta

Major acusado de tentar intimidar promotor reafirma integridade e diz que busca Justiça

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Major acusado de tentar intimidar promotor reafirma integridade e diz que busca Justiça
Por meio de uma carta, o major da Polícia Militar Wanderson da Costa Castro – preso no dia 3  por determinação do juiz Wladymir Perri, da 11ª Vara Criminal,- se manifestou sobre sua detenção e nega que tenha tentado intimidar o promotor de Justiça da Vara Militar, Allan Sidney do Ó, fato que subsidiou o decreto de prisão. No mesmo dia, após passar por audiência de custódia, ele foi liberado.


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O militar informou que após receber uma ligação se apresentou na Corregedoria da PM no último domingo onde foi cumprida a ordem judicial. O major, que atua à frente do 8º Batalhão da Polícia Militar em Alta Floresta, reafirma sua integridade e sua busca por Justiça.  

No comunicado, ele explica que o promotor denunciou um soldado da região  por crime de corrupção passiva e que, em sua opinião,  é inocente. Por isso, ele entrou em contato para apresentar o seu posicionamento.

“Fiz contato no intuito de apresentar este posicionamento (como presidente do ato em questão e como Comandante do PM), almejando que o MP pudesse considerar e reformar a denúncia contra o soldado, porém não fomos atendidos: o soldado deveria responder ao processo e provar sua inocência na instrução (informação da assistente do Promotor). Tentei argumentar dizendo que o simples fato de responder a um processo é oneroso e desgastante pro PM, mas sem sucesso”, diz em trecho do documento obtido pelo site Mídia News.

Na carta, ele explica ainda que foi apresentado junto ao Instituto Médico Legal (IML)  para exame de corpo de delito ainda pela manhã de domingo e à tarde, o magistrado que decretou  sua prisão o colocou em liberdade após  audiência de custódia na mesma data.

Quanto as reportagens noticiando a decisão judicial sobre a prisão, ele  afirma ainda que os sites de notícias “soltaram essa matéria dizendo toda sorte de absurdos, sem qualquer oportunidade de resposta. Mas o senhor é por nós, e o maior dos acusadores não me acusou um segundo sequer: a minha consciência! Estou em paz! A paz do Cristo vivo, que excede todo o entendimento!!! Achei por bem elaborar esse texto, pois neste momento formalmente ainda sou comandante do 8º BPM de Alta Floresta e entendo que deveria prestar contas a todos os senhores!” 
 
Veja a íntegra da carta:
 
"Com a permissão do Sr Ten Cel Arruda e do sr Maj Wesmensandro, venho a todos do 9º CR informá-los do ocorrido com minha pessoa que está sendo veiculado nacionalmente.

Promotor de Justiça de Cuiabá denunciou um soldado que, na opinião deste Oficial e dos demais policiais que participaram do feito, é inocente. Como ainda não haviam recebido a denúncia, fiz contato no intuito de apresentar este posicionamento (como presidente do ato em questão e como Comandante do PM), almejando que o MP pudesse considerar e reformar a denúncia contra o Soldado, porém não fomos atendidos: o soldado deveria responder ao processo e provar sua inocência na instrução (informação da assistente do Promotor). Tentei argumentar dizendo que o simples fato de responder a um processo é oneroso e desgastante pro PM, mas sem sucesso. 

No dia seguinte (quarta à noite) saiu uma matéria em que o Promotor de Justiça dizia que este Oficial teria ligado para "tirar satisfações", sendo que sequer falamos ao telefone (eu e o promotor), matéria que dizia que eu teria ligado por estar indignado com a denúncia de um soldado por corrupção passiva ("advogado de corrupto"), mas deu ênfase no episódio que a própria imprensa de Alta Floresta veiculou de uma suposta "invasão" de um programa ao vivo perpetrada por mim (fato ocorrido há quase um ano). 

Na sexta-feira às 17h40 recebi uma ligação da Corregedoria dizendo que deveria me apresentar em Cuiabá para falar pessoalmente com a corregedora. Vim a Cuiabá no sábado com minha família (esposa e filha de dois anos), porém só pude chegar à noite, sendo então orientado a ir até a corregedoria no domingo (ontem às 09h). 

Chegando na corregedoria havia um mandado de prisão preventiva expedido pela 11ª Vara Militar em meu desfavor, sendo cumprido naquele momento, mandado este fundamentado no relato verbal do promotor de justiça e da matéria do site "Folhamax" de que eu teria ligado para "tirar satisfações com o Promotor" e que este Oficial era perigoso, pois responde a dois homicídios (um  ocorrido em 2009 e ou em 2012, ambos em serviço e em legítima defesa - armas apreendidas inclusive), e que por este motivo deveria ser preso preventivamente (no processo que respondo do episódio da TV Nativa em juízo, ocorrido a UM ANO). 

Fui apresentado como custodiado no IML pra exame de corpo de delito ainda pela manhã de domingo e à tarde o próprio magistrado que decretou minha prisão, em audiência de custódia, relaxou a prisão e me colocou em liberdade (ontem mesmo, domingo). 

E hoje os sites soltaram essa matéria dizendo toda sorte de absurdos, sem qualquer oportunidade de resposta. Mas o senhor é por nós, e o maior dos acusadores não me acusou um segundo sequer: a minha consciência! Estou em paz! A paz do Cristo vivo, que excede todo o entendimento!!! Achei por bem elaborar esse texto, pois neste momento formalmente ainda sou comandante do 8º BPM de Alta Floresta e entendo que deveria prestar contas a todos os senhores! 

Ser humano, falho e relativo, que desagrada a muitos com seus erros, mas também posso me apresentar como um profissional íntegro (graças a Deus) e que tenta buscar a justiça. Agradeço aos amigos pelas orações, pois através delas o Senhor nos tem sustentado de pé! Santa corja, que levanta e anda!
"

 

 
 
 
 
 
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