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Sexta-feira, 17 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

caos na saúde

Médicos mantêm protesto e Wilson nega saída de secretário

Mesmo com 3h40min de reunião o sindicato dos médicos em Mato Grosso e o prefeito Wilson Santos (PSDB) não chegaram a um acordo para por fim no conflito estabelecido na Saúde na capital do estado. A única garantia que a população tem é a manutenção de 50% do efetivo de cirurgiões e pediatras para atender as urgências e emergências no Hospital Pronto Socorro Municipal de Cuiabá. Demissões e paralisação continuam até a tomada de outra decisão do sindicato em assembléia geral.


O conflito travado entre os médicos e a gestão da saúde municipal culminou no pedido de demissão de 66 médicos lotados no HSPMC. Sendo que dos profissionais com pedido de desligamento 22 cirurgiões e 44 pediatras. Os motivos para a exoneração variam entre a falta de condições do exercício pleno da medicina, difícil relacionamento com o secretário de Saúde, Luiz Soares, e reivindicações salariais.

Luiz Carlos Alvarenga, presidente do sindicato, declarou que os médicos só poderão mudar de posição e aceitar alguma proposta da prefeitura após o recebimento de algum documento formal da mesma. Portanto, ele considera prematuro o nível das negociações com o prefeito. Enquanto isso o regime de paralisação continua, mantendo apenas o necessário para atender urgência e emergência.

Alvarenga chegou a repetir várias vezes “não há nada resolvido” enquanto o prefeito falava à imprensa que alguns pontos das 14 reivindicações já estariam sendo atendidos.

Por sua vez, Wilson Santos garantiu encaminhar na manhã de sexta-feira (4) um oficio ao sindicato pedindo para o cancelamento da paralisação dos médicos. Segundo ele, é preciso assegurar o atendimento da população, e para isso até a Justiça pode ser acionada.

Sem loucuras

Wilson Santos afirmou que não está disposto a atender a exigência salarial dos médicos. Segundo ele, os valores não são compatíveis aos recursos disponíveis à prefeitura. “Não vou fazer qualquer loucura. Não vamos fazer nenhum compromisso de um salário que os cofres da prefeitura não vão poder honrar”, ratificou.

Santos ainda ressaltou que quando assumiu, os médicos possuíam três meses de salários atrasadas e hoje os valores são pagos em dia.

Não sai

O prefeito Wilson sinalizou que não pretende demitir o secretário de Saúde de Cuiabá, Luiz Soares, como pedem os médicos do movimento demissionário. Ele afirmou considerar incorreto o sindicato exigir a exoneração do servidor. “Da mesma forma que não pedimos a demissão do presidente do sindicato, não acho correto eles exigirem a demissão do secretário”, afirmou o tucano.

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