Olhar Direto

Segunda-feira, 29 de abril de 2024

Notícias | Meio Ambiente

MEIO AMBIENTE

Romaria fluvial e audiência pública em Cáceres cobra medidas sustentáveis para o Rio Paraguai

Foto: Assessoria Formad

Romaria fluvial e audiência pública em Cáceres cobra medidas sustentáveis para o Rio Paraguai
A Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública para debater a construção de hidrelétricas, hidrovias e a agroecologia no Rio Paraguai e região. O evento foi realizado em Cáceres como parte das comemorações do Dia do Rio Paraguai que é celebrado no dia 14 de novembro. A audiência contou com a participação de representantes dos Comitês Populares e de países vizinhos e foi conduzida pelo deputado Lúdio Cabral.


Leia Mais:
Fórum de meio ambiente critica Resolução do Consema que legaliza drenagens em áreas úmidas de Mato Grosso

Com o tema “Rio Paraguai & Pantanal Vivo - Sem Hidrelétricas, Sem Hidrovia; Com Agroecologia, com Corredores Bioculturais”, o evento fez parte das comemorações do Dia do Rio Paraguai organizado pelos comitês populares. De acordo com a assessoria de imprensa, centenas de pessoas, entre ribeirinhos, integrantes de comitês populares, pescadores, comerciantes, agricultores familiares, ativistas e entidades socioambientais participaram das atividades em homenagem ao rio e exigiram mais proteção ao Pantanal.
“Pantanal por inteiro e não pela metade”, “Hidrovias e usinas, aqui não!”, “Salvem o Rio Paraguai”, “Água e energia não são mercadorias”, foram algumas das palavras de ordem puxadas durante a romaria fluvial.

Além disso, cerca de 30 embarcações partiram da Chácara Tuiuiú em direção a Praia do Daveron, onde foi realizada a Mística Pantaneira. A romaria organizada pela Sociedade Fé Vida e o Comitê Popular do Rio Paraguai foi acompanhada por uma carreata, pelas ruas de Cáceres, e moradores que seguiram os ativistas entoando músicas e manifestações em defesa do rio.

Os participantes seguiram para a audiência pública, requerida pelo deputado estadual do PT, realizada no auditório da Secretaria Municipal de Turismo (Sematur). Na sessão, foram realizadas apresentações artísticas e intervenções que abordaram temas ligados ao meio ambiente e importância dos territórios para comunidades tradicionais do Pantanal. Houve críticas a projetos de hidrovias e usinas hidrelétricas, uso de agrotóxicos e iniciativas como a “nova” Lei do Pantanal, que permite, entre outros itens, a criação de gado em áreas de preservação permanente e a instalação de empreendimentos no bioma.

“O poder público tem o dever de se apresentar para realizar atividades como essa. Na minha opinião, é a data mais importante desse pedaço do estado, junto com o Dia do Pantanal, também celebrado aqui. É nosso dever resistir, falar, demonstrar e lutar”, acrescentou o deputado estadual Lúdio Cabral (PT).

Secretário executivo do Fórum Mato-grossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento (Formad), Herman Oliveira, falou sobre a importância das manifestações e intervenções dos comitês populares que não só abordam questões ambientais, como lutam politicamente em defesa das águas, das florestas, dos animais e dos povos. “O termo sustentabilidade tem muitas premissas. Ela está intimamente ligada à natureza e presente na vida dessas pessoas”, concluiu.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet