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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

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Após audiência, coronel Assis afirma que ainda faltam explicações sobre visita de Flávio Dino no Complexo da Maré

Foto: Assessoria

Após audiência, coronel Assis afirma que ainda faltam explicações sobre visita de Flávio Dino no Complexo da Maré
O deputado federal coronel Assis (UNIÃO) ainda espera novas explicações por parte do Governo Federal e do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, sobre sua visita, com pouca segurança, até a comunidade da Maré, no Rio de Janeiro. 


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Apesar de já ter se explicado em Comissão da Câmara Federal, o ministro ainda é alvo de críticas por parte de políticos que fazem oposição ao presidente Lula (PT) e seus ministros. Assis, que é policial militar da reserva remunerada e ex-comandante da PM de Mato Grosso, falou sobre o assunto e considerou que ainda existem dúvidas no ar. 

"Eu acredito que pairam dúvidas ainda. Nós sabemos que a determinada comunidade do Rio de Janeiro é afeita ao controle do crime. E com certeza você sendo a maior autoridade da segurança e justiça do País, ao adentrar na comunidade como essa, que teve mais de 22 operações, oito confrontos entre facções rivais, ter um salvo conduto de estar ali com escolta mínima. O ministro e o Governo poderiam esclarecer mais para toda população brasileira", disse o deputado Coronel Assis.

Esdrúxulo

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, disse na Câmara dos Deputados na terça-feira (28) que sua ida ao Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 13 de março, atendeu a um convite da comunidade. Dino classificou como "esdrúxula" qualquer tentativa de relacionar o fato a um encontro com líderes de grupo criminoso.

“Recebi o convite, já recebi outro e espero outros similares. Sempre irei, porque não é favor, é dever. Não sou traidor dos meus compromissos com a sociedade e farei audiências públicas similares nas comunidades mais pobres e simples do Brasil, porque, afinal, são os destinatários da Segurança Pública”, disse o ministro, que participou como convidado de audiência pública na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Logo após a visita de Dino à Maré, parlamentares de oposição afirmaram na tribuna da Câmara e em redes sociais que o ministro teria ido à comunidade “de peito aberto”, ou seja, sem qualquer suporte policial, para se reunir com líderes de grupo criminoso.

“Considero, a estas alturas, perdoem-me, algo esdrúxulo imaginar que eu fui me reunir com o Comando Vermelho e avisei à Polícia. É preciso ter seriedade no debate público”, acrescentou o ministro.
 
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