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Segunda-feira, 29 de abril de 2024

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GASTOS X SOCIAL

Fábio critica 'inchaço' do governo Lula e Emanuelzinho nega impacto fiscal com aumento de ministérios

Foto: Assessoria

Fábio critica 'inchaço' do governo Lula e Emanuelzinho nega impacto fiscal com aumento de ministérios
Os deputados Fábio Garcia (União) e Emanuelzinho (MDB) tomaram posições opostas em relação à Medida Provisória (MP) que estabelece a estrutura atual de 37 ministérios do governo Lula. Enquanto o primeiro aponta inchaço da máquina pública e a desnecessidade de se ter ministérios específicos, como o Ministério dos Povos Originários, o segundo afirma que o aumento não trouxe impacto fiscal e que é preciso atenção para minorias sociais.


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A MP, após aprovada pela Câmara Federal na quarta-feira (31), passou pelo Senado na manhã desta quinta (1º), evitando, assim, que caducasse.

Um dos seis deputados de Mato Grosso a votar contra a MP, Fábio afirmou que defende uma gestão pública eficiente, com a redução do gasto público. “O inchaço da máquina pública não representa um melhor serviço à população. O que representa melhor serviço é uma máquina pública mais eficiente, que entregue mais com menos, com menos gastos desnecessários e mais investimentos”.

Para o deputado, a criação de pastas muito específicas não significa a melhoria nos serviços públicos para este segmento da sociedade, por exemplo. “São temas que poderiam ser tratados na estrutura existente em outras pastas afins. Esse é só um exemplo de como podemos fazer uma gestão pública mais eficiente, que preze por um serviço público melhor na ponta e que diminua o gasto desnecessário”.

Na avaliação do parlamentar, que gravou um vídeo expondo suas opiniões, a administração pública tem que privilegiar os investimentos, única forma capaz de levar serviços de qualidade para as pessoas, o que não ocorre com o atual Governo Federal. “Esse não é o Brasil que eu penso. Quero o Brasil da eficiência, que faça mais com menos, que funcione, que reduza custo e sobretudo respeite o dinheiro do cidadão”.

Social

Horas depois do post de Fábio, Emanuelzinho foi para as redes sociais defender a estrutura do governo do qual é vice-líder. No Twitter, afirmou que o aumento dos ministérios não representa maiores gastos, já que, na maioria dos casos, foram apenas feitas divisões de pastas com a mesma estrutura orçamentária para garantir a governabilidade, “sem precisar se utilizar de orçamento secreto”.

Reforçou ainda que os ministérios foram criados, principalmente, para garantir a representatividade das minorias “sociais”.

“Como exemplo deveras relevante temos a população negra que consiste em mais de 50% da população brasileira e é considerada ‘minoria’, pois não se trata de números, mas de grupos historicamente excluídos e que precisam da ação do Estado, não para obterem vantagem, mas para terem acesso ao maior nível de equidade possível a partir da redução de suas desigualdades perante a sociedade”, declarou.

Emanuelzinho ainda questionou se a população negra não merece representatividade e políticas sociais específicas com o Ministério da Igualdade Racial, assim como os povos indígenas.

“Não merecem também representação política a população indígena que vive em muitas regiões do Brasil em situação precária e desumana como vimos no caso dos Yanomamis, com o Ministério dos Povos Indígenas? Usei apenas dois casos simbólicos a título de exemplo para demonstrar que o custo é pequeníssimo e os benefícios são fonte de dignidade”, pontuou.
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