Governo de Mato Grosso investe R$ 93,4 milhões para garantir alimentação dos 348 mil alunos da Rede Estadual de Ensino, neste ano. O investimento, realizado por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), representa 130% de aumento nos repasses às escolas, em comparação com os R$ 40,6 milhões de 2022.
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Somente em 2023, o recurso transferido para custeio da refeição escolar foi de R$ 50,3 milhões. Das 10 parcelas que serão transferidas até dezembro, quatro já foram repassadas.
Os recursos transferidos às escolas são definidos de acordo com a etapa e modalidade de ensino. Para os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o valor diário investido é de R$1,66 por estudante. Deste valor, R$ 0,50 é recurso federal e R$1,16 recurso estadual. Já para os estudantes do Ensino Médio Integral, o valor diário por estudante é de R$7,30, com R$5,93 saindo da receita estadual.
Segundo o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o aumento de recursos impacta diretamente na qualidade da alimentação que é ofertada nas escolas, além de contribuir com impactos econômicos e sociais em diversas localidades já que a compra de parte dos gêneros alimentícios da agricultura familiar também contribui com impactos econômicos e sociais em diversas localidades. “A maior parte desses recursos retorna à economia com as aquisições de produtos hortifrutigranjeiros, fortalecendo o comércio local”.
As compras dos alimentos são realizadas pelas unidades escolares por meio de pregões e chamamentos públicos realizados pelas 14 Diretorias Regionais de Educação (DREs), possibilitando às escolas a aquisição de alimentos frescos e variados, provindos da agricultura familiar.
Os cardápios são elaborados tendo como base a utilização de alimentos in natura ou minimamente processados, restrito em alimentos processados ou ultra processados, respeitando as necessidades nutricionais dos estudantes, os hábitos alimentares e a cultura de cada localidade. “Diariamente, é ofertada proteína nos cardápios, alternando com carne bovina, carne suína, frango e peixe. Também incluímos pratos como lasanha, fricassé de frango, peixe ensopado, feijoada, além da oferta de frutas, verduras e legumes variados”, afirmou a secretária-adjunta de Gestão Regional, Alcimaria Ataides da Costa.
Além do aumento nos investimentos, outra novidade também agradou as escolas: o lanche extra. Alcimaria ainda explica que além da refeição principal, agora as instituições de ensino podem aderir um lanche de entrada e outro na saída. Havendo oferta do lanche da manhã, almoço e lanche da tarde, além de mais um lanche de saída que pode ser uma fruta da época.
Com a criação das DREs, também foi necessário ampliar o quadro de nutricionistas com seletivo para contratação de estagiários de pós-graduação em nutrição. O objetivo é que atuem de acordo com as atribuições das nutricionistas da Seduc.
(Com informações da assessoria)
