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CONFUSÃO EM 2020

‘Se eu ver um cidadão agredindo uma mulher, empurro o braço nele’, dispara Jayme

16 Jun 2023 - 10:36

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

‘Se eu ver um cidadão agredindo uma mulher, empurro o braço nele’, dispara Jayme
O senador Jayme Campos (União) afirmou que não tinha dúvidas de que a representação por ter empurrado um eleitor em Várzea Grande seria arquivada no Conselho de Ética do Senado. O parlamentar ressaltou que a confusão foi gerada ao defender sua esposa, a ex-prefeita Lucimar Campos e que numa situação de agressão contra mulheres, é o primeiro a ‘empurrar o braço’ no agressor.


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O requerimento apresentado pelo Pros, em 2020, foi arquivado durante audiência do colegiado na terça-feira (13). A comissão entendeu que o pedido não atendia os requisitos necessários para instalação de um processo disciplinar contra Jayme.

O senador explicou que a confusão ocorreu após um cidadão atacar Lucimar, que na época era prefeita de Várzea Grande e estava inaugurando uma praça, no período pré-campanha das eleições municipais.

“Aquilo lá foi um besteirol. Foi uma missa encomendada. Lamentavelmente, ele era um cabo eleitoral do Flávio Frical, que era candidato a prefeito, contra o meu candidato, Kalil Baracat. Maldosamente mandou esse cidadão, desrespeitosamente, meteu uma latinha na boca da minha senhora. Primeiro ninguém agride minha mulher. Segundo, se eu ver um cidadão agredindo uma mulher, qualquer uma que seja, eu empurro o braço nele, eu não tenho medo, tenho coragem. Eu só acho que o cara quando agride uma mulher tem que ser feito o algo contra ele, não é possível”, disse, ao explicar o comportamento que gerou a representação e pontuar ser um senador que defende punições mais rigorosas a quem agride mulheres.

“Minha mulher era prefeita de Várzea Grande e estava inaugurando uma praça. Veio um cidadão e enfiou uma latinha na boca da minha esposa. Lá naquele exato momento eu pedi a ele que respeitasse não a prefeita, mas a minha esposa Lucimar Campos. Ele foi, fez um BO na polícia. Com certeza, esse BO depois foi encaminhado para o Ministério Público, que enviou para a Justiça, que arquivou”, completou.

Sobre a decisão do conselho, Jayme explicou que o pedido foi arquivado seguindo parecer da Advocacia-Geral do Senado, levando em consideração o fato de a representação ter sido proposta por uma comissão provisória e não pela direção nacional da sigla, como determina o regimento interno.

O caso

​A situação que motivou a representação ocorreu durante a inauguração de uma praça, após o rapaz se aproximar de Lucimar para perguntar sobre a falta de água no município. “Respeita minha mulher, seu porcaria!”, disse Jayme. Em vídeo, é possível ver que antes de tentar falar com a prefeita, o homem, chamado Marcelo Rezende, também havia conversado com o senador, e que ele estava filmando tudo.

Na live, Marcelo primeiro chega para falar com o senador, e pergunta: “Senador, como o senhor vem inaugurar a praça e o povo sem água? Como o senhor se sente?”. A resposta é: “O senhor tem que falar com o presidente do DAE”. Alguns momentos depois, Jayme pergunta porque o rapaz não vai questionar a prefeita, e ele responde: “Eu perguntar pra ela e perguntar pro senhor é a mesma coisa. Aqui o senhor é quem fala”. No entanto, quando ele se dirige para Lucimar, recebe o empurrão de Jayme.
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