O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) vai à posse de Javier Milei na Presidência da Argentina acompanhado de uma comitiva cada vez mais inflada. No grupo, ao menos quatro governadores de direita, como Tarcísio de Oliveira (Republicanos), de São Paulo, Jorginho Mello (PL), da Santa Catarina, Claudio Castro (PSD), do Rio de Janeiro, e Ronaldo Caiado (União), de Goiás. O governador Mauro Mendes (União), que apoiou a reeleição do ex-presidente, no entanto, não foi convidado até então.

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Conforme apurou o Olhar Direto, Bolsonaro tratou com Tarcísio sobre a possibilidade de uma comitiva brasileira na posse do presidente eleito da Argentina. O governador, então, teria tratado sobre a viagem com outros governadores, que aceitaram a sugestão. Com Mauro, o ex-presidente não tratou sobre a comitiva já que, segundo ele, não tem "liberdade" com o chefe do Executivo mato-grossense. "Da minha parte não tem problema nenhum, mas alguém tem que fazer esse meio de campo", disse Bolsonaro.

O ex-presidente também tem mobilizado a bancada bolsonarista no Congresso. Ao menos 40 deputados devem integrar a comitiva do capitão da reserva, entre eles, os quatro parlamentares do PL de Mato Grosso (Abílio Júnior, Amália Barros, Coronel Fernanda e José Medeiros), além do Coronel Assis, filiado ao União Brasil.

Apoio em 2023

Apesar das críticas pontuais em relação a atuação do governo Bolsonaro, em especial durante o período da pandemia, Mauro compôs com o grupo bolsonarista na busca pela reeleição, em 2023. No segundo turno presidencial, quando já havia vencido a disputa, reforçou a campanha do ex-presidente contra o eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após o resultado catastrófico para a ala bolsonarista, Mauro tratou de deixar questões eleitorais de lado. Atualmente, apesar de se opor há algumas medidas de Lula, tem ótima relação com ministros do governo petista, fazendo visitas a Brasília, assim como recebendo integrantes da equipe presidencial em Mato Grosso.