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Fagundes vê possibilidade de construção do VLT apenas em Cuiabá: 'sempre apoiei'

12 Jan 2024 - 10:32

Da Redação - Rafael Machado/ Do local - Max Aguiar

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Fagundes vê possibilidade de construção do VLT apenas em Cuiabá: 'sempre apoiei'
O senador Wellington Fagundes (PL) defendeu a proposta de construir o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) apenas em Cuiabá. A prefeitura da capital tem feito peregrinação em Brasília na tentativa de emplacar o projeto e incluí-lo no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).


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De acordo com o senador, o modal é um sistema de transporte bem aceito, moderno e eficiente. Fagundes lembrou que fez parte do grupo de políticos que foram à Europa em 2012, antes do início da obra na região metropolitana, para conhecer o sistema que, segundo ele, além de ajudar na mobilidade urbana, vai colaborar com a urbanização da cidade.

“Desde o início eu sempre defendi isso, que faz mais de 15, 20 anos atrás. Estive na Europa, na época, visitando vários modais. E é importante dizer que o VLT não é só um sistema de transporte. Ele, além de ser um sistema de transporte, também é uma urbanização da cidade. A época foi aprovada, foi uma decisão do governo do estado. Infelizmente, a época não foi muito bem discutida com os dois municípios, Cuiabá e Várzea Grande”, disse em entrevista à imprensa nesta sexta-feira (12).

Ele comentou que o governo pode dar seguimento ao Ônibus de Transporte Rápido (BRT) em Várzea Grande, com a possibilidade de alterar o modal no futuro para que possa se integrar ao sistema que pode ser construído em Cuiabá.

“Existiu uma cicatriz ali em Várzea Grande que precisava ser corrigida. Em Cuiabá é diferente. Em Cuiabá, as obras que foram feitas permanecem lá. Então é perfeitamente possível conviver com os dois sistemas. E o ministro Padilha anunciou que vai colocar no PAC, que vai colocar recursos, se o governo federal bancar, que ótimo, né?”, questionou.

O início das obras se deu em 2012 com promessa de estar circulando em Cuiabá e Várzea Grande durante a Copa do Mundo em 2014, no entanto, um ano depois do mundial o projeto foi suspenso pela Justiça devido a suspeita de fraude.

Em 2017, o governo decidiu rescindir o contrato com o consórcio VLT após a deflagração da Operação Descarrilho, que apontou fraudes na licitação, associação criminosa e corrupção ativa e passiva que teriam ocorridos durante a escolha do VLT.

Após estudo técnico, o governo decidiu trocar o VLT para BRT. Na época, o governo anunciou que para concluir o VLT custaria R$ 763 milhões, R$ 300 milhões a menos para fazer o BRT, e levaria cerca de dois anos a mais. A mudança foi um dos temas do embate entre o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e o governador Mauro Mendes (União), que são adversários políticos.

Emanuel anunciou que não vai permitir o início do BRT em Cuiabá. Por isso, tem se aproveitado da articulação de seu filho, o deputado federal Emanuelzinho (MDB), que é vice-líder de Lula (PT) na Câmara, para tentar convencer os ministros a incluírem o projeto que deve custar quase R$ 5 bilhões.
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