O jogador Guilherme Madruga não conteve a emoção ao receber o Prêmio Puskas de gol mais bonito de 2023 na cerimônia da FIFA realizada nesta segunda-feira (15). Com a voz embargada e discursando no mesmo palco que lendas do futebol como Thierry Henry, Lionel Messi e Marta, o jogador lembrou do início da carreira, dedicou o troféu aos familiares e disse que o que ele está vivendo é um sonho.
Segundo Madruga, seu único objetivo à época era ser comprado pelo Botafogo, equipe paulista da Série B que estava emprestado e pela qual marcou o gol que lhe garantiu uma das premiações mais badaladas do futebol. Hoje, ele é jogador do Cuiabá, clube da Série A do Campeonato Brasileiro.
“Eu planejei apenas esse objetivo”, iniciou. “Deus me concedeu que eu fui comprado, já fui vendido e hoje fui anunciado que eu vou disputar a primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Tudo que eu planejei não valeu de nada, Deus quem planejou a minha vida”.
Em sua fala, o atleta lembrou dos treinos que era comandado pelo seu pai no campo de areia quando ainda tinha 13 anos e da mãe que, segundo ele, costumava chorar escondido com saudades do filho.
“Dedico o prêmio à minha família, principalmente aos meus pais que estão no Brasil. Pai, todos aqueles que chamavam senhor de louco, quando passava treino pra mim na areia com 13 anos, não vão mais chamar o senhor de louco. Realmente, eu estou virando um jogador profissional. E mãe, toda vez que a senhora chorava escondido enquanto eu estava longe, valeu a pena”, disse.
“É um sonho isso que eu estou vivendo. estar entre meus ídolos. E eu não esperava isso, como eu falei. Gratidão a Deus. Foi totalmente diferente do que eu planejei, mas foi muito melhor”, finalizou.
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