O governador Mauro Mendes (União) prefere aguardar análise da área técnica antes de se manifestar sobre a proposta do Ministério Público de Mato Grosso (MPE), divulgada durante a semana, de estadualizar o contrato da Prefeitura de Cuiabá com o Hospital de Câncer (HCan).
Leia também
Governo de MT abre inscrições para concessão de subsídios para novas casas em Cuiabá
Mauro comentou que não tem acompanhado os problemas vivenciados pela unidade. No entanto, disse que a possibilidade vai depender dos resultados do estudo.
“Tenho que conversar com a área técnica, saber o que está envolvido nisso. Analisar qualquer pedido é sempre uma possibilidade, tomar a decisão depende do contorno e dos elementos envolvidos”, ressaltou.
Nesta semana, o HCan anunciou a suspensão de alguns serviços devido à falta de recursos. Para evitar a suspensão dos atendimentos, o hospital solicitou o recebimento de R$ 6,5 milhões, mas a prefeitura repassou metade do valor.
Antes de repassar o contrato para o estado, o promotor de Justiça, Milton Mattos da Silveira Neto, defendeu a realização de uma auditoria no hospital para saber o real cenário financeiro da instituição e o real valor devido, já que o município rebate o montante.
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defendeu a estadualização do contrato. Ele elogiou a sugestão apresentada pelo promotor de Justiça e destacou que o estado tem uma estrutura maior para fiscalizar a aplicação dos recursos públicos no hospital.
Conforme o prefeito, o Hospital de Câncer é uma unidade de alta complexidade, serviços que competem ao Estado e à União. Ele explicou que o município atuava como repassador do dinheiro que era enviado por outros entes.
