Uma ex-vendedora da rede de lojas Havan da filial de Sinop denuncia em um vídeo nas redes sociais a empresa por assédio moral, perseguição e humilhação. Chorando e com um cartaz em mãos, ela afirma que, além de sua função principal, era obrigada a desempenhar outras 4 funções, e que os funcionários eram constantemente humilhados, não tinham acesso a água potável e nem sequer copos eram disponibilizados. O Olhar Direto tenta contato com a empresa.
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"O que a empresa prega não é o que é de fato colocado por todos os colaboradores aqui dentro. A gente sofre demais com perseguição, assédio moral e humilhações. Além disso, a gente tem que fazer três ou quatro funções ao mesmo tempo. A gente tentou reivindicar nosso direito, pois eu entendo um pouco de lei e sei que não tava certo. A gente não tem o mínimo de qualidade de água, que não seja salobra, verde e com ferrugem”, diz.
“Nós apenas reivindicamos nossos direitos, que são pelo menos água, copo e equipamento de trabalho adequado, porque a gente mexe naquele depósito. Quantas pessoas já sofreram acidentes de trabalho, subindo e descendo escada sem nenhum equipamento, sem nada? O pessoal do estoque se pendura lá para poder guardar os equipamentos, sabe? E a gente fez um mutirão com um abaixo-assinado para solicitar isso. Não é nada demais”, contou.
A mulher relata no vídeo que liderou um mutirão reivindicando os direitos dos funcionários e que por isso foi demitida. Ela afirma também que a empresa tem cerca de 150 funcionários e que a maioria também sofre humilhações. O vídeo foi veiculado na página Deixa Que Eu Te Conto, de Sinop.