O deputado estadual Valdir Barranco, presidente do Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso, afirmou que não há possibilidade da federação composta por PT, PC do B e PV firmar composição para apoiar o nome de Eduardo Botelho à prefeitura de Cuiabá, em uma possível migração do atual presidente da Casa de Leis ao PSD.

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O PSD, partido liderado em Mato Grosso por Carlos Fávaro (Ministro da Agricultura), já declarou que vai dialogar com bloco formado por PT, PC do B e PV. “No primeiro turno, não”, disse o deputado, em entrevista nesta quarta-feira (7), ao relatar sobre possível apoio a Botelho. 

Essa possibilidade é aventada caso Botelho saia do União Brasil e migre para o PSD, partido que sua filiação vem sendo cogitada desde o ano passado. No entanto, as negociações esfriaram após o ministro Fávaro declarar apoio ao candidato da Federação. 

Barranco, por sua vez, declarou ainda que são praticamente nulas as chances da migração de Botelho para o PSD. Na avaliação dele, o parlamentar está em uma "sinuca de bico", tendo que pôr fim ao imbróglio que vive dentro do União Brasil, em que ele aguarda há meses a definição do governador Mauro Mendes para saber se conseguirá emplacar sua candidatura ao comando do Palácio Alencastro pela legenda do chefe do Executivo. 

“Eu também não vejo essa possibilidade de ele ir para o PSD. Para ele sair do União Brasil, ele precisa da autorização da direção estadual. Eu não vejo nenhuma possibilidade dessa autorização existir. Então eu vejo o Botelho num beco, que ele vai ter que tomar decisão. Ou ele vai a Fórceps com autorização ou sem autorização, ou ele não vai”, avaliou o dirigente petista. 

Nesta terça-feira, Botelho deu uma declaração na qual afirmou já estar de “saco cheio” de toda a novela em torno da indefinição do governador. Botelho afirmou também que suspendeu negociações para eventual filiação a outros partidos até que Mendes bata o martelo sobre quem será o candidato do União Brasil.  A expectativa, segundo ele, é que a situação se resolva até este final de semana.