Continuando o processo de escuta e diálogo proposto pelo Ministério dos Transportes para debater a EF-170, a Ferrogrão, especialistas, representantes da sociedade civil e de comunidades diretamente afetadas pelo projeto se reuniram nesta quarta-feira (7) para a terceira reunião do grupo de trabalho. Ampliando o debate, participaram representações dos povos indígenas Terena, Munduruku, Kaiapó e Apiaká, além de órgãos governamentais interessados em tratar dos aspectos socioeconômicos envolvendo a linha férrea.

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A proposta da Ferrogrão busca ligar as regiões Norte e Centro-Oeste com cerca de 900 quilômetros de extensão de trilhos, atravessando parte de Mato Grosso e do Pará, impulsionando o escoamento da produção do Brasil Central via Arco Norte. O subsecretário de Sustentabilidade do Ministério dos Transportes, Cloves Benevides, enfatizou a importância de abordar o assunto a partir de perspectivas diversas: “Ampliar o debate é importante para construir caminhos e enfrentar os desafios.”

Durante o encontro, a Infra S.A apresentou propostas baseadas em contribuições encaminhadas por membros do grupo de trabalho, visando o aprofundamento dos estudos socioambientais da Ferrogrão. Participaram do evento integrantes dos ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente e Mudança Climática, Funai, Iphan, Ipea, Ministério Público Federal, CGU, ANTT e Infra S.A.

Representantes da sociedade civil também estiveram presentes, incluindo membros da Rede Xingu+, Associação Terra Indígena Xingu (Atix), Instituto Ambiental Augusto Leverger, Associação Indígena Apiaká Iakunda’y de Pimental, Movimento BR-163 Sustentável e Grupo de Mulheres de Trairão (PA).

O grupo de trabalho da Ferrogrão foi criado em outubro de 2023 para discutir os aspectos de viabilidade da EF-170 e facilitar o diálogo entre as partes envolvidas.

(Com informações da assessoria)