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Botelho diz que irá trabalhar para quebrar ciclo de 24 anos em que governador não elege prefeito da capital

16 Fev 2024 - 17:40

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

Foto: Vanderson Ferraz

Botelho diz que irá trabalhar para quebrar ciclo de 24 anos em que governador não elege prefeito da capital
Confirmado como pré-candidato do governador Mauro Mendes à Prefeitura de Cuiabá pelo União Brasil, o deputado estadual Eduardo Botelho afirmou que o trabalho do grupo será para quebrar um paradigma que se mantém por 24 anos: de que nenhum chefe do Executivo estadual consegue eleger seu candidato a prefeito da capital.


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“É uma quebra de paradigmas e nós vamos trabalhar. Não temos esse problema. É o mesmo que dizer que determinado partido nunca ganhou em Cuiabá, mas pode ganhar. A eleição de Jair Bolsonaro foi uma prova disso, num partido pequeno, sem recursos”, declarou, em conversa com a imprensa, nesta quinta-feira (15).

Alinhando o discurso, Botelho ressaltou que o objetivo é mostrar o projeto de união e garantir que, caso eleito, irá trabalhar no sentido de buscar apoio de todos os entes estaduais e federais que poderão ajudar o município. A postura difere da vista atualmente na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que vive em pé de guerra com Mauro e busca atrapalhar qualquer iniciativa do Paiaguás, como a construção do BRT.

“Teremos uma parceria não só com o governo estadual, mas federal e os deputados. Grande parcela do orçamento da União e do estado está com o Parlamento. O Congresso Nacional tem mais de R$ 50 bilhões para investir. Temos que buscar esses deputados, para trazer esses investimentos para Cuiabá”, disse.

“É questão de momento e nós vamos mostrar que temos capacidade e que Cuiabá anseia por alguém capaz de unir e de fazer”, acrescentou.

Paradigma

Com Botelho, Mauro tenta romper um ciclo que já dura 24 anos, em que o governador é derrotado nas urnas cuiabanas.

Em 1985, Júlio Campos (União) comandava o Palácio Paiaguás e apoiou Gabriel Novis Neves, que acabou derrotado. Na eleição de 1988, o então governador Carlos Bezerra (MDB) lançou José Meirelles. Quatro anos depois, em 1992, Jayme Campos (União) foi derrotado com Murilo Domingos.

Nos pleitos de 1996 e 2000, Dante de Oliveira (já falecido), conseguiu eleger Roberto França. Já nas eleições de 2004 e 2008, Blairo Maggi viu seus projetos naufragarem com a não eleição de Sérgio Ricardo e Mauro Mendes, respectivamente.

Silval Barbosa estava governador e foi o principal cabo eleitoral de Lúdio Cabral (PT). Na eleição seguinte, em 2016, o então governador Pedro Taques se viu sem saída com o recuo de Mauro – que desistiu da reeleição – e lançou o deputado estadual Wilson Santos (PSD), derrotado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), reeleito em 2020, quando Mauro apoio Roberto França no primeiro turno e Abílio Júnior (PL) no segundo.
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