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Domingo, 19 de maio de 2024

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AL rejeita moções apresentadas contra Lula por comparação do conflito em Gaza ao Holocausto

Foto: Ronaldo Mazza/ALMT

AL rejeita moções apresentadas contra Lula por comparação do conflito em Gaza ao Holocausto
Por maioria, a Assembleia Legislativa (ALMT) rejeitou moções de repúdio contra a fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que comparou a ação de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus pelos nazistas, durante o Holocausto. Os pedidos foram apresentados e votados durante a sessão ordinária desta quarta-feira (21). Elas foram rejeitadas por 10 votos contra oito.


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As moções foram apresentadas pelos deputados Faissal Calil (Cidadania), Elizeu Nascimento (PL), Gilberto Cattani (PL), Cláudio Ferreira (PL) e Wlad Mesquita (Republicanos) devido à repercussão do discurso feito pelo presidente, na Etiópia, em que declarou que “o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu, quando Hitler resolveu matar os judeus".

Antes da votação, houve um amplo debate entre os parlamentares da base e de oposição ao presidente.
Wilson Santos (PSD) disse que a medida iria colocar mais gasolina na situação e que a Assembleia Legislativa não deveria se meter no caso, já que qualquer atitude do Legislativo não iria fazer nenhum efeito.

“Como qualquer pessoa lúcida, entendo que houve um erro por parte do presidente e defendo que o presidente tem que ter maturidade e grandeza de pedir desculpas, fazer retratação disso. O parlamento nosso, na minha opinião, não tem nada que colocar a colher nessa confusão, não vai somar nada”, ressaltou.

Lúdio Cabral (PT) acusou os deputados de direita de usar o recurso com objetivo de agradar suas bases eleitorais.

“Sinceramente, em respeito às pessoas que estão acompanhando essa sessão e aguardando debate de pautas que são dever da Assembleia tratar, termos que fazer o debate sobre mais uma das moções de repúdio da extrema direita representada no parlamento, se aproveitando de uma situação grave, triste no mundo para alimentar seu projeto político e sua base política que hoje se restringe a negar, na prática, a mudança da realidade que acontece no nosso país com a volta da política civilizada depois das eleições de 2022, em que derrotamos um governo de extrema direita que foi nocivo para nosso país”, destacou.

Gilberto Cattani (PL) disse que a declaração feita por Lula foi muito bem colocada, mostrando o lado que ele está diante da guerra.

“Não é uma guerra política, é uma guerra em defesa de mulheres, crianças que estavam ali sofrendo as maiores crueldades na mão de um grupo terrorista que tem que ser reprimido por todos, principalmente, pela classe política”, frisou.

Após os debates, os parlamentares reprovaram a medida. Votaram contra as moções os deputados Lúdio Cabral (PT), Silvano Amaral (MDB), Juca do Guaraná (MDB), Wilson Santos (PSD), Valdir Barranco (PT), Paulo Araújo (PP), Dr. João (MDB) e Júlio Campos (União). Mais dois deputados que estavam acompanhando a sessão online também foram contra a medida, mas seus nomes não foram divulgados.
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