O deputado estadual Juca do Guaraná (MDB) afirmou que recebeu com felicidade a possibilidade de ser o candidato do partido à Prefeitura de Cuiabá em 2024. A sugestão foi levantada pelo presidente municipal do MDB, Francisco Faiad, que disse nesta semana que pretende levar ao diretório municipal duas propostas: que a sigla tenha candidato próprio e que esse nome seja o de Juca.

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Ao ser perguntado se pretende dar seguimento a ideia de Faiad, Juca disse que essa possibilidade precisa ser discutida internamente entre os membros do partido até que a legenda chegue a um consenso. Entretanto, ele afirmou que a palavra final é do diretório municipal. 

“Eu ainda vou conversar com a deputada Janaína, vou conversar com os demais deputados e conversar com os outros membros do partido, temos 12 vereadores, temos o vereador Varanda, tem o vereador Sargento Vidal e tem também quem não tem mandato. As lideranças do MDB não são só quem tem mandato. O MDB é um partido muito grande”, iniciou. 

“Primeiro, tem que haver consenso. Eu não posso ser candidato de si próprio. Então, [para] eu tenho que ter candidato, tenho que ter uma base partidário, uma base de grupo e isso tem que ser discutido. Mas eu fiquei muito feliz com a ventilação do meu nome, com o chamamento do próprio presidente municipal, Francisco Faiad. Quem tem autonomia para falar de eleições municipais é a direção municipal”, completou. 

Logo após a declaração de Faiad, a deputada estadual Janaina Riva (MDB) disse, em declaração à imprensa, que o MDB vai sofrer derrota amarga se apostar em candidatura própria em Cuiabá. Ela pertence a um grupo do partido que defende apoio à candidatura de Eduardo Botelho, do União Brasil.

No entanto, o núcleo do MDB ligado ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) quer que o partido tenha um nome na disputa pelo Palácio Alencastro.  Para Janaína, no entanto, a presença do prefeito no palanque mina qualquer chance do partido. 

“Essa posição do MDB municipal é passageira, acho que vai amargar uma derrota nas urnas muito grande em outubro na capital, isso vai demonstrar que a gente tentou de todos os jeitos conduzir o partido para um caminho diferente. O partido comandado pelo Emanuel não é bem vindo aqui, não é decisão minha, mas sim pelo grupo que não aceita Emanuel no arco de alianças”, disse. 

“Não acredito que ele [Juca] vá ser candidato, é um nome que tem o nosso respeito, mas neste momento não pode ter nosso apoio, ninguém pode ter duas palavras, a palavra para o Botelho foi dada desde o ano passado”, destacou.