A vereadora de Cuiabá, Maysa Leão (Republicanos), afirmou nesta quinta-feira (29) que os pré-candidatos à prefeitura da capital com quem ela mais se identifica para uma compor uma chapa são Eduardo Botelho, do União Brasil e Abílio Brunini, do Partido Liberal (PL). “Eu acredito que nesse cenário que temos hoje, ou vai para o lado do Botelho ou vai para o lado do Abílio”, disse. 

Leia também
Oposição rechaça decisão que invalidou vídeo de Emanuel recebendo maços de dinheiro

Em entrevista à imprensa nesta quinta-feira (29), a vereadora admitiu que o seu partido tem mantido conversas com o União Brasil em busca de uma nova dobradinha, a exemplo do que ocorreu nas eleições do governo do Estado, em 2022. À época, a coalizão formada por União Brasil e Republicanos teve o governador Mauro Mendes na cabeça de chapa e Otaviano Pivetta como vice. 

Segundo Maysa, o "repeteco" é um desejo do próprio Otaviano. No entanto, ela ressaltou que há outras vontades dentro do seu partido, como a do deputado Diego Guimarães, de concorrer à prefeitura. 

“O partido não está fechado, sacramentado, porque a gente depende de uma reunião com o vice-governador Otaviano Pivetta e o diretório. Essa reunião ainda não aconteceu, mas obviamente que há um desejo principalmente do vice-governador de manter a dobradinha União Brasil-Republicanos”, disse. 

Em meio às negociações, Maysa contou que o presidente do Republicanos, Eduardo Magalhães, esteve reunido com o pré-candidato Abílio avaliando a possibilidade do partido fazer uma coligação. 

Maysa destacou que, no momento, não há nenhum acordo fechado com o candidato do Partido Liberal. Quando questionada com quais outros nomes se identificava, a vereadora respondeu que na conjuntura atual apenas Eduardo Botelho e o próprio Abílio. 

“Eu acredito que nesse cenário que temos hoje, ou vai para o lado do Botelho ou vai para o lado do Abílio, acho difícil a gente ter uma candidatura própria, então é por aí, não tem como a gente se aliar ao PT, é muito diferente, nós somos um partido de centro-direita, não faria o menor sentido”, disse.