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Sábado, 27 de abril de 2024

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‘responsabilidade partidária’

Fávaro ensaia ‘enquadrar’ Wilson, mas diz que deputado tem liberdade para trocar PSD e apoiar Botelho

Foto: Angelo Varela-ALMT

Fávaro ensaia ‘enquadrar’ Wilson, mas diz que deputado tem liberdade para trocar PSD e apoiar Botelho
Presidente regional do PSD, o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) afirmou que espera “responsabilidade partidária” do deputado estadual Wilson Santos, que comanda o diretório municipal da sigla, em seguir a decisão de caminhar com a federação PT, PV e PCdoB nas eleições municipais de outubro.


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Em caso de o deputado insistir em apoiar a pré-candidatura do presidente da Assembleia Legislativa (ALMT), Eduardo Botelho (União), Fávaro apontou que Wilson pode ter liberação para buscar outro partido.

De acordo com o ministro, apesar das declarações por meio da imprensa, Wilson não chegou a comunicar o desejo de não seguir a decisão partidária, caminhando com o projeto de Botelho.

“O deputado Wilson participou ativamente dessas negociações, inclusive na minha casa. Quero crer que ele é um homem de vários mandatos, que não fica trocando de partido toda hora, vai saber ter responsabilidade. Foi prefeito duas vezes, tem quase dezena de mandatos dados pelos cuiabanos, terá responsabilidade partidária. Ele pode ter a liberdade do partido para trocar de sigla também”, afirmou, em entrevista à Rádio Centro América, na manhã desta sexta-feira (1º).

Fávaro ressaltou que o posicionamento não significa uma crítica à pré-candidatura de Botelho, já que ele próprio convidou o deputado a se filiar ao PSD e ser candidato pelo partido. O presidente da ALMT, no entanto, permaneceu no União Brasil, após ser escolhido pelo governador Mauro Mendes e vencer a disputa interna com o chefe da Casa Civil Fábio Garcia.

O convite foi feito ainda no ano passado e se manteve de pé até o início de 2024, quando Fávaro foi convocado pelo presidente Lula (PT) a seguir a federação, que ainda irá escolher o candidato ao Palácio Alencastro entre os petistas Lúdio Cabral e Rosa Neide, e o vice-prefeito José Roberto Stopa, filiado ao PV.

“Eu fui convidado pelo presidente Lula e sou ministro deste governo, que deve ter candidatura própria na capital. Como não tinha candidatura própria no PSD, fui verdadeiro e disse que não tinha dificuldades de apoiar a candidatura que eles vão aproveitar”, explicou.

Outros rebelados

Fávaro ainda comentou o fato de outras lideranças se rebelarem contra a decisão partidária e apoiarem Botelho, como o deputado estadual Nininho e a senadora Margareth Buzetti, que ocupa sua cadeira no Senado.

Sobre Nininho, o ministro afirmou que ele deveria seguir a orientação da direção estadual, mas ponderou que o parlamentar não tem base política na capital.

Já em relação a Margareth, Fávaro foi mais duro e disse que a sua suplente não tem “voz própria” e passou a apoiar Botelho só pelo fato de o governador também apoiá-lo.

“Parece que ela não tem voz própria. Engraçado, quando Mauro apoiava Fábio ela apoiava Fábio e eu convidando o Botelho para o partido e ela dizia que não apoiava Botelho de jeito nenhum”, disse.

“Bastou Mauro virar de chave e ela virou também, não tem voz própria. Tem que ter opinião própria, se Botelho não servia seis meses atrás também não serve agora. Para mim ele sempre serviu, é um bom candidato”, pontuou.
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