Apesar da afirmação dos irmãos Campos sobre o projeto de reeleição, o prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), disse que está tratando o assunto de forma silenciosa. Ele comentou que ainda está no processo de diálogo com seu grupo político que deu sustentação a sua candidatura em 2020.

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“Estou conversando com os aliados, conversando com a base, com o grupo político que me apoiou, a gente tem que ser leal às pessoas que nos apoiaram, pessoas nos deram a oportunidade de ser prefeito hoje, vamos conversar primeiro com o nosso grupo”, disse.

“Depois vamos conversar as pessoas que estão vindo somar conosco. É um processo que a gente está tomando muito cuidado. Até porque eu tenho alguns apontamentos, algumas recomendações por conta dos órgãos de controle para ter muito zelo, cuidado, com essa questão das eleições, estamos discutindo isso de forma silenciosa”, acrescentou.

Enquanto se discute a possibilidade de encarar as urnas novamente, os irmãos Campos, Júlio e Jayme, ambos do União Brasil, começam a discutir nomes para a vaga de vice.

Jayme defende que a indicação seja definida após o fechamento do arco de alianças. A posição do senador é diferente da de seu irmão, Júlio Campos, que espera que o nome que compunha a chapa seja do União Brasil.

Entre os nomes cotados estão o filho de Jayme, Eduardo Campos, e os vereadores Pedro Tolares, o Pedrinho, presidente da Câmara Municipal, Pablo Pereira e Rosy Prado.

Kalil ainda não anunciou se vai encarar novamente às urnas. No entanto, o emedebista tem perdido apoio de sua base. O primeiro a pular fora foi o PL, que apresentou o nome da advogada e empresária Flávia Moretti, que deve apostar no público bolsonarista e conservadora para conseguir apoio.

O prefeito pode perder também o PSB. Duas figuras importantes do partido em Várzea Grande devem ser seus possíveis adversários: o deputado estadual Fábio Tardin e o vereador Bruno Rios, que pode deixar o PSB e migrar para o PRD.