A primeira-dama do Estado e presidente de honra do União Brasil Mulher Mato Grosso, Virgínia Mendes, ainda não bateu o martelo, se irá apoiar ou não o nome do deputado Eduardo Botelho na corrida pela Prefeitura de Cuiabá, em 2024. Ela declarou à imprensa nesta segunda-feira (4) que recebeu uma mensagem do parlamentar há alguns dias, quando estava internada em São Paulo. 

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No entanto, não revelou o teor da conversa. Disse apenas que Botelho pediu uma conversa com ela e afirmou que, no momento, o aguarda. “Botelho me mandou mensagem quando eu estava em São Paulo em tratamento [dizendo que] quando eu voltasse queria conversar comigo. Eu estou esperando ele”. 

A primeira-dama também negou que já tenha tratado com Botelho sobre campanha eleitoral. Virginia destacou que antes que isso ocorra, primeiramente é necessário uma diálogo entre ela e o deputado para tratar de questões relacionadas aos projetos que o deputado tem para a capital. 
  
“Nós não conversamos sobre isso [empenhar na campanha do presidente da AL]. Eu preciso conversar com ele e ouvir o que ele tem de proposta a oferecer, para ver se ele vai cumprir com a promessa”, pontuou. 

Após emplacar sua vitória sobre Fábio Garcia, o então preferido de Virginia, Botelho afirmou, em uma declaração recente, que está à espera da primeira-dama para sair às ruas em busca de votos. 

“Eu já falei com ela. Estou aguardando, ela está em São Paulo, o retorno dela para conversarmos. Ela está pronta para conversar, pronta para dialogar, pronta para construir um projeto para Cuiabá e, inclusive, pronta para ir à rua pedir votos para Botelho. Vou aguardar ela voltar, assim que voltar, ela vai me ligar”, disse no último dia 21 de fevereiro. 

No ano passado, Virginia chegou a postar em suas redes sociais duras críticas a Botelho. Em março, por exemplo, após o presidente da ALMT afirmar que a intervenção estadual na Saúde de Cuiabá teria que apresentar resultados, a primeira-dama disse que o deputado estava debochando da população e que não havia cobrado o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), diante dos problemas na capital.

Mais uma vez, ela disse que respeita o partido. “O partido decidiu por ele. A gente respeita. Não temos briga com o Botelho, não somos brigados com ele. A gente respeita o partido. Se foi uma decisão da maioria, não tem o que você questionar”, finalizou a primeira dama.